Conhecida por seu foco de interesse centrado na América Latina, a Bienal de Cuenca, no Equador, terá sua primeira edição pós-pandemia de Covid-19 a partir de sexta-feira, 8/12. É nas transformações do passado recente que Ferran Barenblit, curador da 16a Bienal, finca as reflexões que entrelaçam as obras dos 29 artistas e coletivos participantes. Num cenário de ressurgimento de “teorias conspiratórias de todo o tipo”, como menciona no texto curatorial, a arte surge enquanto ferramenta imprescindível para reforçar subjetividades em colaboração direta com a imaginação política e a defesa da democracia. Marilá Dardot é a única artista bra- sileira convidada para a Bienal de Cuenca, em que apresenta a instalação Zero Tolerance Silver Clouds (2022).