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Sem título (1960), de Tomie Ohtake [Foto: Divulgação]

A mostra comemorativa dos 20 anos do Instituto Tomie Ohtake apresenta um novo olhar para a obra da artista que dá nome ao instituto. Com curadoria de Paulo Miyada e Priscyla Gomes, a proposta é investigar se a pintura dança, ou se é possível dançar com a pintura. “Palavras como movimento, gesto, matéria, ritmo, corpo, espaço, deslocamento, partitura e coreografia, antes mesmo de serem articuladas em uma sentença verbal, misturavam-se na hipótese de que na obra de Tomie Ohtake se dança, de que Tomie é dançante”, escrevem. Além da seleção de obras, para preparar a exposição os curadores conversaram ao longo de seis meses com coreógrafos de perfis e trajetórias diversas, capazes de imergir na produção plástica de Tomie Ohtake. Ainda, na sala exclusivamente dedicada às exposições da artista, é apresentada a mostra Tomie Ohtake Ensaios, que reúne, na íntegra, os registros em vídeos dos ensaios-abertos de Allyson Amaral, Cassi Abranches, Davi Pontes, Eduardo Fukushima com Beatriz Sano e Emilie Sugai realizados na casa-ateliê da artista. A partir de 16/11.

Tomie Ohtake Dançante
A partir de 16/11, no Instituto Tomie Ohtake
Sem título (1960), de Tomie Ohtake [Foto: Divulgação]