
“Aprendi vivendo que o impossível é tão relativo quanto o tempo. E quando falamos de um futuro falamos de tempo, portanto de relatividade. O futuro então pode ser pensado nesse relativo. Acredito que é possível manusear a realidade, por esse ofício, considerei-me artesã do impossível. Muito tem se especulado sobre qual nossa possibilidade de futuro. Mas se é certo que o tempo passa e com ele torna-se inevitável surgir o futuro, podemos transformar a realidade < impossível > em que estamos submersos para emergir uma nova ideia de futuro possível”, anota Priscila Cobra, multiartista afro-indígena de Icoaraci (PA) e curadora do Fórum Arte pela Justiça Climática. Resultado da parceria entre o Prince Claus Fund e a Open Society Foundations, o evento reúne, entre os dias 16 e 21 de setembro, agentes de mudança e organizações locais para trocar metodologias e experiências sobre a articulação de formas não hegemônicas de conhecimento para vislumbrar modelos locais e globais de justiça climática. As atividades de 20 e 21/9 são abertas ao público. Inscrições por formulário online.