Exposição desenha olhar sobre a visualidade dos cultos de matrizes africanas a partir do legado da obra de Emanuel Araújo. Obras do fundador do Museu Afro Brasil, falecido no último ano, estão ao lado da produção recente dos artistas Guilhermina Augusti e Raphael Cruz. O recorte definido pelo curador Marcelo Campos surge do rigor geométrico que contempla o sagrado afro-brasileiro por Araújo, com forte presença no acervo da instituição. As geometrias traçadas ressoam em Augusti e Cruz, dois artistas que têm recebido boa recepção de instituições e do público por seus temas e consistência pictórica. Em cartaz até dezembro, a exposição, cujo título significa símbolo ou signo em yorubá, marca a valorização tardia das culturas afro-brasileiras nas artes plásticas, sinalizada pela restauração da obra Sem Título (1985), de Emanuel Araújo, exposta por anos na área externa do Sesc em Copacabana. Em cartaz até 31/12.