Antes de voltar ao Brasil, a obra passou pelas exposições Glasstress (2019) e Unbreakable Woman In Glass (2020), em Veneza. Aqui, ela integrou o projeto Janelas CasaCor em São Paulo antes de se juntar em 2021 ao acervo da Usina de Arte. A novidade é a que a instalação sai do contêiner-vitrine que a abrigava desde a CasaCor e ganha um novo espaço expositivo: uma gruta construída no Parque Botânico. Condizente com projetos expositivos anteriores da Usina de Arte, a gruta integra a obra à paisagem e também obriga novas leituras. Neste caso, uma leitura mais alinhada ao projeto de Milan, que escolheu a dedo as dimensões do novo espaço e a arquiteta Andrea Helou para sua criação. A artista comenta: “A obra está encontrando agora o acolhimento e abrigo. A gruta é como um útero materno, nos levando ao ventre da terra”.