O projeto Alumiar destaca a pesquisa de artistas sem representação através de uma primeira individual em São Paulo. Os convidados expõem no espaço anexo, paralelamente a um artista representado pela Lume, incentivando um diálogo entre as programações. Parte do projeto Alumiar, a individual Calorcito, de Mari Nagem, propõe um exercício que – como diz a curadora Ana Roman – está no campo da ficção especulativa. Não poderia ser mais da ordem do dia: em meio às ondas de calor, a artista reflete sobre o “fim do mundo” – ou mais precisamente, sobre um mundo que continuará após o nosso fim. Já em Ágora, Claudio Alvarez trabalha intersecções materiais entre real e ilusório, usando jogos de espelhos para criar um espaço que é virtual e analógico. As esculturas dependem da interação dos visitantes para se realizarem, enfrentando-nos com a questão da consciência e da percepção sobre o objeto e sobre nós mesmos.