A itinerância de Sonhar a água – uma retrospectiva do futuro traz uma primeira grande mostra da artista chilena para o país. Com mais de 200 obras de um período de 60 anos de produção, a curadoria de Miguel López evidencia o engajamento da artista com lutas populares e ambientais. Em destaque está a instalação Quipu menstrual, O sangue dos glaciais (2006), criada como ação ritual contra um projeto extrativista de destruição de geleiras no norte do Chile, agora adaptada para a Grande Galeria da instituição. A obra de Vicuña transita por diversos meios e transmite a força transgressora e desierarquizante com a qual se volta ao mundo até hoje. A abertura da mostra contará com performance musical da artista e de Ricardo Gallo (18/5, às 11h).