A cidade de Água Preta, na zona da mata pernambucana, esteve no mapa do ciclo canavieiro nordestino abrigando uma das usinas mais importantes da região, a Destilaria Santa Terezinha. Isso no século passado. Hoje, o lugar gera outras esperanças, como a Usina de Arte, que renasce com um projeto artístico e educacional. Desde 2015 acontecem diversas atividades culturais na antiga fábrica, tendo passado por lá nomes como Cláudia Jaguaribe, Bené Fonteles e Juliana Notari. A próxima programação no complexo , aberta no final de agosto, inaugura uma obra do fotógrafo chileno Alfredo Jaar, a frase-letreiro em néon: “O velho mundo está morrendo, o novo tarda a nascer. Nesse claro-escuro, surgem os monstros”, de Antonio Gramsci, em frente à fachada da antiga destilaria. A partir de sábado, 19/8.