
A exposição apresentaria uma série de trabalhos realizados por André Parente desde as manifestações de 2013 e, sobretudo, a partir a deposição de Dilma Rousseff, em abril de 2016, entre eles In Fux We Trust (bandeira), Escola sem Partido (livro-objeto), Pense numa AR-15 (diagrama em vinil com fotografia). Por que você não verá essa exposição? Porque uma série de moedas, intitulada 1 Irreal, gerou incômodos na direção da Casa de Cultura Mario Quintana, equipamento da Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul, sob a gestão do governador Eduardo Leite (PSDB). O Irreal faz parte de uma série de objetos que utilizam os símbolos da República (bandeira, moeda, hino, brasão) e que denunciam os governos neoliberais e de ultradireita que corrompem os alicerces da constituição e da democracia, criando um desmonte das políticas públicas, em particular nos campos dos direitos trabalhistas, educação, cultura, saúde, meio ambiente e bem-estar da população. A exposição estava prevista para inaugurar dia 20/7, porém foi cancelada porque artista e curadores não concordaram em retirar as obras-moedas.