icon-plus

Em cinco trabalhos são apresentados, a individual de Kauê Garcia, aborda a diluição do poder contestador de certos símbolos de revolta quando absorvidos pela cultura pop, sobretudo elementos ligados ao punk. Com curadoria de Érica Burini, o título faz referência à música homônima I’m a cliché, da banda X-Ray Spex. “A exposição, indiretamente, lida com o conceito de Realismo Capitalista de Mark Fisher, em que o regime atual, seja político, econômico ou cultural, se apresenta como o único possível. Como no slogan de Margareth Thatcher: There is no alternative [Não há alternativa]. Mesmo o que se apresenta como revolta, contestação ou subversão, é rapidamente cooptado e absorvido pelo capitalismo. E vira clichê. O punk é um dos exemplos, ao qual a mostra Eu sou um clichê se dedica”, comenta Burini. A exposição continua aberta ao público até 20/4.

Abertura
Eu sou um clichê, de Kauê Garcia
23/03/2024
Ateliê 397, São Paulo
Tags  
Kauê Garcia   ateliê 397   Érica Burini