Conhecida por suas músicas carregadas das suas vivências, em especial sua identidade e gênero, a rapper e ativista indígena, Katu Mirim apresenta seu repertório no Centro Cultural Penha, no dia 12/8. Da etnia Boibororó, ela foi destaque no texto Território de Disputa, de Ramiro Zwetsch: “O rap dos não indígenas acaba sendo racista, quando não dá oportunidade de a gente ocupar aquele espaço que nos pertence. A gente vê festivais de rap onde as pessoas vão fantasiadas de índio, onde não tem indígena, onde os próprios MC’s acabam fazendo músicas que são racistas com os povos originários”, afirma a rapper. O show faz parte da programação do Agosto Indígena, organizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo. Uma série de atividades protagonizadas por artistas de povos indígenas de São Paulo está prevista para acontecer em equipamentos culturais públicos descentralizados.