Artista de El Salvador radicado há dez anos no Brasil realiza individual, com curadoria de Keyna Eleison, em torno de suas memórias ancestrais e seu repertório imagético, colocando em xeque as narrativas históricas hegemônicas sobre a colonização nas Américas. “Meu trabalho traz a memória do meu lugar de origem, um território indígena e afrodiaspórico da América Central, pensando pontos que encontrei em comum com a história do Brasil e com os quais me identifiquei”, comenta o artista. “Vejo minha obra como uma prática de arqueologia da imagem que serve para pensar outras possibilidades para o passado, modificando o presente e o futuro no imaginário coletivo, a partir de elementos alegóricos”. Nas oito telas compõem a série Expatriados, aborda objetos pré-hispânicos, que estão fora do seu território de origem e vêm sendo leiloados no mercado de arte. Na Galeria Cassia Bomeny, RJ, a partir de amanhã, 31/8.