Em sua primeira individual na NONADA, o artista carioca apresenta uma exposição em dois tempos, com curadoria de Igor Simões. Em Copacabana (NONADA ZS), exibe seis telas em montagem intimista como preparação e apresentação do segundo ato. No espaço da Penha (NONADA ZN), dez pinturas e um políptico composto por 24 trabalhos mostram os desdobramentos atuais da pesquisa de Miguel Afa, que “desloca seus mais recentes trabalhos para uma atmosfera da ordem do onírico. (…) Um jogo contínuo de reescrever o mundo a partir do encontro do corpo com a pintura”, segundo o curador. Igor Simões afirma ainda que “fabular a terra nos seus mais diferentes sentidos exigiu desse jovem artista carioca uma relação que passa pela herança da pintura nomeada Ocidental, mas que se assinala como inegavelmente brasileira. Creio que, a essa altura da carreira de Afa, já não resta dúvida que estamos diante de um dos mais importantes pintores da sua geração”.