Longa-metragem apresenta registro dos processos de criação do Manto Tupinambá pela artista e tem estreia na Sala de Vídeo do MASP dia 20/10. “O Manto é como uma testemunha do genocídio de uma nação, e o que ele diz em um universo de subjetividades e mistérios é que esse povo e a sua cultura estão vivos, sendo capazes de se adaptar, trazendo seus saberes e ciência ao mundo. Em meio à violência, ao racismo, à perseguição aos Tupinambá e suas lideranças no território indígena, é também uma mensagem de força, resistência e a possibilidade de renascer todos os dias”, afirma a curadora Renata Tupinambá. 2023 tem sido um ano significativo para Glicéria e todo o povo Tupinambá. A devolução de um dos mantos do século 16 pelo Museu Nacional da Dinamarca reforçou o debate na cena artística brasileira, encabeçado há décadas por lideranças da Terra Indígena Tupinambá de Olivença, como pontua o texto Doação Não, Devolução, publicado no site da seLecT_ceLesTe. No mesmo dia, o museu também inaugura a coletiva Histórias Indígenas e a individual Céus tramados, da artista navajo/diné Melissa Cody, em parceria com com o MoMA PS1.