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Frame do vídeo de Glicéria Tupinambá e Alexandre Mortagua, Quando o Manto fala e o que o Manto diz (2023) [Foto: Divulgação]

Longa-metragem apresenta registro dos processos de criação do Manto Tupinambá pela artista e tem estreia na Sala de Vídeo do MASP dia 20/10. “O Manto é como uma testemunha do genocídio de uma nação, e o que ele diz em um universo de subjetividades e mistérios é que esse povo e a sua cultura estão vivos, sendo capazes de se adaptar, trazendo seus saberes e ciência ao mundo. Em meio à violência, ao racismo, à perseguição aos Tupinambá e suas lideranças no território indígena, é também uma mensagem de força, resistência e a possibilidade de renascer todos os dias”, afirma a curadora Renata Tupinambá. 2023 tem sido um ano significativo para Glicéria e todo o povo Tupinambá. A devolução de um dos mantos do século 16 pelo Museu Nacional da Dinamarca reforçou o debate na cena artística brasileira, encabeçado há décadas por lideranças da Terra Indígena Tupinambá de Olivença, como pontua o texto Doação Não, Devolução, publicado no site da seLecT_ceLesTe.  No mesmo dia, o museu também inaugura a coletiva Histórias Indígenas e a individual Céus tramados, da artista navajo/diné Melissa Cody, em parceria com com o MoMA PS1.

Abertura
Quando o Manto fala e o que o Manto diz, de Glicéria Tupinambá e Alexandre Mortagua
20/10/2023
Sala de Vídeo do MASP, São Paulo
Frame do vídeo de Glicéria Tupinambá e Alexandre Mortagua, Quando o Manto fala e o que o Manto diz (2023) [Foto: Divulgação]
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moma ps1   Renata Tupinambá   sala de video   Glicéria Tupinambá   Alexandre Mortagua   melissa cody   historias indigenas   manto tupinamba   masp