icon-plus
Desenhar com Imagens, Desamarrar Arapucas (2019), de Gê Viana [Foto: Divulgação]

Em cartaz na Galeria Superfície, a primeira individual da artista maranhense direciona aos ensinamentos afro-indígenas de cura, limpeza e reza para tudo aquilo que foi desgastado, forjado e empobrecido. Com curadoria e texto de Thayná Trindade, a mostra organiza-se em cinco núcleos de obras conhecidas e inéditas, fazendo um recorte panorâmico dos imaginários construídos por Viana sob diferentes suportes—madeira, ráfia, papel, tecidos e lambe-lambe — e seus preciosismos artísticos que permitem coletivizar histórias, para além dos traumas e apagamentos, permitindo anseios de afeto e felicidade de si e dos seus. Gê Viana tem como mote poético a expurgação das violências estético-simbólicas de imagens históricas, construídas nas tramas da colonização brasileira. Revelar essas imagens a partir da própria experiência particular, torna-se ponto de partida no entendimento de si mesma, enquanto fruto das raízes que constituem suas descendências indígenas e africanas fincadas no território do Maranhão. Até 15/12.

Retirar o Sol das Cabeças, uma Reza das Imagens, de Gê Viana
Até 15/12, na Galeria Superfície
Desenhar com Imagens, Desamarrar Arapucas (2019), de Gê Viana [Foto: Divulgação]