A retrospectiva do artista florianopolitano, originada no Museu de Arte de Santa Catarina (2022), chega ao Instituto Tomie Ohtake, reunindo duas décadas de sua produção, que tem como foco o estudo da natureza e suas intersecções com a arte. Ciência e fabulação me misturam na representação de plantas, animais e espécies híbridas. “Desde o começo de sua formação, Walmor Corrêa tem uma proximidade grande com o desenho. E, muito íntimo disso, emula código e convenções do desenho e o transforma de forma sutil. É nessa ambivalência que constrói o fundamento de sua poética. Entre saber e fabulação, ele emprega verossimilhantes e delicados sistemas visuais para suspender nossa descrença”, pontua o curador da mostra, Paulo Miyada. Em sua produção, desenhos, pinturas e esculturas mostram o poder curativo de ervas, dotes extraordinários de pássaros e a capacidade de adaptação de insetos. Abertura amanhã, 22/6.