Ana Flávia Magalhães Pinto; Ayrson Heráclito; Day Rodrigues com colaboração de Vilma Patrícia Santana Silva (Grupo Etnicidades FAU-UFBA); coletivo Fissura; Ilê Axé Iyá Nassô Oká (Casa Branca do Engenho Velho); Juliana Vicente; Leandro Vieira; povos indígenas Mbyá-Guarani; povos indígenas Tukano, Arawak e Maku; Tecelãs do Alaká (Ilê Axé Opô Afonjá); Thierry Oussou e Vídeo nas Aldeias. Com um line-up desses, a representação brasileira em Veneza promete conectar os visitantes com a terra onde pisamos e com o planeta, visto por outras epistemologias e saberes ancestrais-atuais que conferem ética e hospitalidade à relação com a terra. Os curadores Gabriela de Matos e Paulo Tavares propõem um “aterramento” do pavilhão, dando protagonismo às soluções urbanísticas e arquitetônicas de vozes silenciadas pelo modernismo que erigiu Brasília sobre território indígena e quilombola.