
Mostra em cartaz até 10/9 no Museu A Casa do Objeto Brasileiro, em São Paulo, é a segunda do projeto que envolve o Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro e Sebrae-AM. Vindas de diferentes municípios do Amazonas – Barcelos, Benjamin Constant, Careiro-Castanho, Maués, Rio Preto da Vida e São Gabriel da Cachoeira –, além daquelas produzidas por artesãos da capital, Manaus, e ribeirinhos, as peças da exposição são organizadas a partir da recorrência da imagem da canoa e da trama. A curadora Rozana Trilha explica que canoa e trama são “muito presentes no cotidiano de quem vive na Amazônia. A primeira é responsável pelo ir e vir nas nossas estradas, que são os rios. Aqueles que saltam aos olhos pela abundância em volume d’água, extensão e biodiversidade. É a canoa, também, que auxilia no transporte da matéria-prima necessária para o artesanato. Um elemento ritualístico – eu diria, indispensável à permanência da vida humana nessa região. A segunda é responsável por dar forma a objetos do cotidiano. Um saber ancestral, passado de geração em geração. Um movimento indispensável para a harmonia da vida humana nessa região”.