Com curadoria de Mariana Leme, a mostra reúne artistas mulheres ou não binaries que têm como linha mestre o movimento e a tecitura, como ocorre com a pesquisa de Glicéria Tupinambá, que afirmou por ocasião da visita que fez ao Quais de Branly, em Paris, em 2018, para ver o Manto Tupinambá encarcerado ali: “O manto estava me esperando, e eu vou lá para ver as penas, fazer a análise da malha, entender o manto. Vi as posições e o caimento das penas, o ponto da malha, que era como o de jereré que fazemos aqui. A gente ficou quase uma hora com o manto e eu tentei memorizar tudo o que ele tinha ali”. Aline Motta expõe uma quilt bordada em homenagem a Oxum, rainha das águas doces, dos rios e cachoeiras. Taly Cohen apresenta obras com trançados de rede de proteção, fitas, tecidos e fragmentos de madeira, em parceria com o projeto Cerzindo, que acolhe imigrantes e pessoas em situação de refúgio na cidade de São Paulo. Participam também da coletiva no Galpão 556, na Barra Funda, em São Paulo, Alice Yura, Anna Guerra, Bárbara Milano e Nazaré Soares, Cecilia Lima, Eva Castiel, Élle de Bernardini, Fábia Escobar, Flora Rebollo, Luara Macari, Luiza Caldari, Neuza Petti, Nita Monteiro, Patricia Baik, e Sofia Saleme. A partir deste sábado, 27/5.