Diferente das outras edições da Bienal de São Paulo, a 34ª pretende se expandir no tempo e no espaço, realizando parcerias com instituições paulistanas de diferentes portes, e  propondo exposições e programas que se iniciam antes da abertura da grande mostra, em outubro. Sua programação pública tem início a partir de uma parceria com a Oficina Cultural Oswald de Andrade, onde acontecem conversas com artistas que participarão da mostra coletiva em 2020.

Em outubro passado, ocorreram falas de Neo Muyanga e Adrían Balseca. Agora, em novembro, será a vez do austríaco Philipp Fleischmann e da porto-riquenha Beatriz Santiago Muñoz. Fleischmann tem uma produção marcada pelas intersecções entre as artes visuais e o cinema. Ele prepara uma obra inédita para a 34ª, que parte da arquitetura do pavilhão Ciccillo Matarazzo.

Beatriz Santiago Muñoz trabalha com o campo expandido do vídeo e aborda assuntos relacionados ao inconsciente e a movimentos anticoloniais. Além de participar da exposição coletiva da Bienal, a artista apresenta uma individual entre 29/8/2020 e 7/11/2020, com curadoria de Fernanda Brenner, no Pivô. A curadoria desta Bienal, coordenada por Jacopo Crivelli Visconti, busca exibir artistas em diferentes contextos expositivos para que novas leituras sejam possíveis, a depender da montagem em que seus trabalhos estão inseridos.

Serviço
Programação 34ª Bienal de São Paulo