No primeiro episódio da segunda temporada, celeste adentra o território da Pequena África, região portuária do Rio de Janeiro que recebia inicialmente não só o ouro e os diamantes escoados de Minas Gerais, mas também a carga humana trazida da África. Quem conta essa história é Hugo Oliveira, artista e educador que atuou como gerente de educação do Museu de Arte do Rio (MAR); Merced Guimarães, diretora do Instituto Pretos Novos, instituição criada a partir da descoberta de um cemitério de escravos; e Daniel Gurgel, artista do Atelier Sanitário, um espaço de arte e convivência que, como os outros projetos culturais da região, dialoga com a comunidade local para manter a herança africana viva. Celeste conversa também com Frances Reynolds, que escolheu a região – a Praça da Harmonia, especificamente – para abrigar a nova sede do Instituto Inclusartiz. Para a Praça, que existe há mais de 100 anos, e já abrigou um mercado e até mesmo um cortiço – sendo palco para inúmeros acontecimentos, como o levante popular conhecido como Revolta da Vacina –, a presidente da instituição pretende trazer não só atividades voltadas às artes visuais, mas também à música. Neste episódio, desenvolvido em parceria com o Instituto Inclusartiz, Nina Rahe assina pesquisa, entrevistas e roteiro e Meno Del Picchia é responsável pelo roteiro, produção musical, finalização de áudio e locução. A identidade visual foi criada por Ricardo Van Steen, com design de Nina Lins, e a direção editorial é de Paula Alzugaray.


