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Itamar Assumpção abraçando Anelis Assumpção, 2000 [Foto: Marcela Haddad]
Postado em 13/07/2024 - 6:05
Itamar Assumpção: É muita coisa que ele ensina
Cantora e compositora Anelis Assumpção, diretora do MUI.TA (Museu Virtual Itamar Assumpção), fala sobre como o legado do artista toca diretamente as novas gerações

Toque-me, pedem as imagens ao visitante. Diferentemente das regras de “não tocar”, que costumam isolar o público das obras expostas em museus e galerias, o acervo do MUI.TA está ao alcance de um clique de dedo. Vídeos de shows, gravações, ensaios fotográficos, retratos de família, notícias de jornais, anotações em cadernos, correspondências etc compõem uma ampla biografia sonora e visual de Itamar Assumpção (1949-2003), a ser embaralhada e rearranjada ludicamente. Nessa de forma não hierárquica e não cronológica de dispor um acervo, afirma-se a atualidade de uma vida e de uma obra.

MUI.TA é o primeiro museu virtual dedicado a um artista negro brasileiro. Com tradução para o iorubá, o inglês e o alemão, atua para ampliar o debate sobre a memória preta brasileira. “O MUI.TA nasceu numa nuvem; Pra chegar em todos os tempos; sujeito a chuvas e trovoadas; mas sempre em movimento”, diz a campanha do programa educativo. Muita coisa acontece dentro e fora dessa nuvem. Tem o programa educativo “Assim o ITA ensina”, em prática em duas escolas da rede pública de São Paulo; tem exposição temporária de retratos pintados pelo artista Dalton Paula a partir do embate com o acervo do museu; tem exposições 3D em salas especiais dedicadas a Serena Assumpção e Denise Assumpção (em construção), dedicada ao teatro negro brasileiro; tem livros infantis (a coleção Itamar para Crianças, em parceria com a Editora Caixote e ilustrações de Dalton Paula); tem ocupações de salas de museus e centros culturais não-virtuais.

A vitalidade do acervo aparece de forma dinâmica na exposição de longa duração Afro Brasileiro Puro, curadoria de Ana Maria Gonçalves, Anelis Assumpção, Fred Teixeira e Rosa Couto, que conduz o visitante por uma espiral interativa com músicas, fotos, documentos, vídeos e cenas antológicas da banda Isca de Polícia, a qual integraram, entre outros grandes, o baterista Gigante Brasil, a cantora e compositora Vange Milliet e o guitarrista Luiz Chagas, conselheiro do MUI.TA, que se foi na última terça 9/7, deixando um álbum solo póstumo, Música de Apartamento, que já estamos ansiosos por ouvir. As relações traçadas atravessam o tempo cronológico, formando a imagem não-cindida da vida e da obra de Itamar, da cena cultural e musical do país e dos acontecimentos que marcam a produção e a luta negras de 1950 até 2030.

2030? Sim, porque o legado coletivo do Nego Dito Beleléu não se encerrou e nem se encerra. Sempre será aqui e agora. Sobre ele, conversamos com Anelis Assumpção, cantora, compositora e diretora geral do MU.ITA. Ela nos fala da coragem e da persona política, questionadora e criativa que foi seu pai.

Itamar e Anelis, 1990 [Foto: Gloria Flugel/ cortesia MU.ITA]
Celeste: Em vídeo do Prêmio Pipa, a artista Maré de Matos, uma das curadoras da Sala Denise, em construção, diz que procura trabalhar no sentido de uma pedagogia da desaprendizagem, a fim de questionar valores sociais que diminuem a nossa humanidade. Conhecemos vários educadores que veem a necessidade dessa desaprendizagem. A partir disso, gostaríamos de te ouvir sobre o projeto educativo Assim o Ita Ensina e perguntar o que Itamar Assumpção tem a ensinar – ou a desensinar – às novas gerações.

Anelis Assumpção: Acho que a própria forma como meu pai escolheu estar no mundo sendo um artista – e essa escolha se mistura também com a possibilidade do que lhe foi dado, do que lhe foi ofertado –, esse lugar que era dos questionamentos do mercado, de não corresponder às expectativas das produções mais banalizadas, mais superficiais, direcionadas à massa a partir do ponto de vista da mídia – uma certa ditadura, na verdade, de quem decide o que é bom ou não para a população em relação à arte, à música. Então, não fazer essas concessões, acho que é o que ele tem a ensinar e, na verdade, já vem ensinando há muito tempo.

Meu pai teve por um tempo a carteirinha da Ordem dos Músicos do Brasil, que era uma instituição militar na ditadura e deixou resquícios grotescos depois do final da ditadura. Invadiam os palcos, proibiam as pessoas de trabalhar e diziam que músico, para poder tocar, tinha que ser filiado à Ordem. Isso significava uma anuidade – e apenas isso, não tinha capacitação, não era sindical – para simplesmente sustentar uma organização. Não dava aos músicos respaldo nenhum enquanto trabalhadores. Tem muitos movimentos que começam a questionar em que lugar nós estamos na classe trabalhadora, como a gente vai fazer para ter direitos de trabalhadores nessa sociedade. Meu pai foi, talvez, a primeira pessoa a questionar os parceiros, a falar sobre isso. Porque era uma pessoa política, mas não era o Chico Buarque, não podia ser político daquele lugar – do lugar de quem pode ir para outro país quando sente que vai acontecer alguma coisa com a sua vida. Ao mesmo tempo, entendia que esse pensamento político dentro da música, essa esquerda também não representava todas as pessoas.

Itamar Assumpção e a banda Isca de Polícia, em 1985; na foto, Luiz Chagas é o primeiro da esquerda para direita [Foto: Oscar Bastos/ cortesia MU.ITA]
Meu pai era um homem retinto, autodidata, do interior de São Paulo. Então, ele foi achando um jeito de se representar e de criar outras possibilidades. Ele sentava com advogados para falar: “Não é possível que eu não possa trabalhar porque eu não paguei anuidade de uma ordem que não me dá nada. Não é possível. Acha aí, na lei, algum jeito”. Ironicamente, muitas vezes aconteceu da Ordem chegar na porta do teatro, do bar, do lugar onde ele ia se apresentar – e não só com ele, né – e mandar parar tudo. Depois que ele morreu, a gente recebeu o mandado oficial de que ele estava autorizado a executar o seu exercício como músico sem ter que ser filiado à Ordem do Brasil, mas ele já tinha morrido. Por causa disso, eu mesma nunca tive a Ordem, nem muitos músicos da minha geração, que viam que existia uma possibilidade de ter outras dignidades, mesmo dentro dessa realidade. A gente está falando de mercado. Não pode ser impossível eu executar a minha música se eu não toco na Globo. Não posso deixar que a Globo diga que o que eu produzo, as pessoas não vão entender.

MEU PAI ERA UMA PESSOA POLÍTICA, MAS NÃO ERA O CHICO BUARQUE, NÃO PODIA SER POLÍTICO DAQUELE LUGAR – DO LUGAR DE QUEM PODE IR PARA OUTRO PAÍS QUANDO SENTE QUE VAI ACONTECER ALGUMA COISA COM A SUA VIDA

Então, são diversos ensinamentos que vêm a partir de uma postura mercadológica muito consciente e muito conectada a um pensamento social, de como é que eu quero estar no mundo. Meu pai nunca quis acumular riquezas, não voltava o pensamento para isso de nenhuma forma e tinha uma necessidade muito grande de ser livre, porque ele tinha um corpo muito perto da escravidão. Tinha a avó que nasceu livre, mas… não, né? A avó do meu pai nasceu depois da Lei do Ventre Livre, mas a mãe dela não era livre. Era muito perto, então ele tinha desespero em ser livre. Não estar em editoras, não ser de gravadora nenhuma, tudo isso tinha esse símbolo também, muito diferente do que para outros corpos. A possibilidade de ser de alguém, de a obra estar presa em algum lugar, era realmente a coisa mais desesperadora para ele.

São muitos os ensinamentos que eu, como filha, agora na gestão de um museu – que é totalmente um outro lugar para mim, que vim da música –, vou aprendendo o tempo todo. Com uma coragem mesmo muito grande, uma coragem que só é possível quando a pessoa tem certeza do que ela é, do que ela quer fazer. Quando ela não questiona as próprias capacidades, ela fica encorajada. Meu pai foi muito corajoso, porque caminhou sozinho e se deprimiu. Foi uma pessoa que adoeceu, de tristeza, de uma solidão, e isso é confundido com loucura muito fácil. Foi engessado, foi aprisionado dentro do pensamento que a mídia produz do comportamento marginal, maldito. Isso fez muito mal a ele. Ele não queria ser maldito, ele queria ser livre. Então, eu acho que essa coragem inspira muitos artistas da minha geração, não só da música, a ser mais disruptivo até mesmo com o que se está propondo do ponto de vista de arte. É muita coisa que ele ensina. É muita mesmo.

 

Itamar Assumpção em ensaio fotográfico no Sesc [Foto: Marcela Haddad/ cortesia MU.ITA]
C: Com certeza, Anelis. Pessoalmente, Itamar foi uma peça-chave da minha formação. Vi seus shows no Lira Paulistana, ele foi um precursor na forma disruptiva de pensar a vida, a arte, a cultura, um legado que eu trago na minha vida até hoje. Fico tocada que esse legado agora se espraie para as crianças, com o projeto educativo. Isso já está em prática?

AA: Este ano a gente está em curso com um projeto que foi aprovado pela Lei Rouanet. Uma parte do valor foi captado e a gente está com patrocínio da Redcard, do Banco Itaú. A gente desenhou um plano anual para começar a colocar em curso uma atividade do museu com mais constância. [O museu] é muito novo, a gente inaugurou em 2020, em plena pandemia, e por ser um museu virtual, naquele momento tinha uma conveniência e uma praticidade. Nesse meio do caminho, eu transformo ele numa ONG, de fato, então a gente, no mercado, já fica mais organizado e mais enquadrado dentro das atividades museais pensadas já para esse campo da preservação. Saí, desenhamos esse projeto educativo para que a gente pudesse começar a atuar presencialmente, poder ter uma relação mais física com tudo que o museu produz. Com a nossa captação, a gente consegue executar essas duas faixas, que é Educação Infantil e Fundamental I, mas o projeto inteiro do plano anual é até o Ensino Médio e depois jovens adultos, antes do Ensino Superior, com alguns cursos formativos, profissionalizantes.

A gente convidou o Renato Gama, que é arte-educador e artista, também da Zona Leste de São Paulo, que tem uma trajetória muito inspirada no Itamar, para fazer a curadoria e a consultoria desse educativo. Ele traz dois artistas também educadores, o Tiago Mine e o Almir Rosa, para desenvolverem um plano pedagógico. Então, é muito emocionante, é muito bonito de ver. Os planos partem do Itamar, com um recorte bem específico para cada faixa etária. Os pequenos de educação infantil, com quatro anos, estão trabalhando a partir dos livros infantis que o meu pai deixou escritos e que a gente lançou em 2021 e 2022, e ainda faltam mais três. É uma coleção que se chama Homem-Bicho, Bicho-Homem (Editora Caixote), e cada livro é sobre um animal. A ilustração dos livros é do Dalton de Paula. Então, é um trabalho lindo, porque tem o texto, tem o Dalton, tem o universo pedagógico imenso para desbravar. Com os pequenininhos, está sendo trabalhado a partir dos livros, alfabetização, enfim, o início de estímulo território, geográfico…

Ensaio fotográfico de Itamar Assumpção. 1990 [Foto: Glória Flugel/ cortesia MU.ITA]
MEU PAI FOI MUITO CORAJOSO, PORQUE CAMINHOU SOZINHO E SE DEPRIMIU. ADOECEU DE TRISTEZA, DE UMA SOLIDÃO. FOI ENGESSADO, APRISIONADO DENTRO DO PENSAMENTO QUE A MÍDIA PRODUZ DO COMPORTAMENTO MARGINAL, MALDITO. ISSO FEZ MUITO MAL A ELE. ELE NÃO QUERIA SER MALDITO, ELE QUERIA SER LIVRE
Páginas do livro O Jabuti não tá nem aí, escrito por Itamar Assumpção e ilustrado pelo artista Dalton Paula, com participação especial de Alice Ruiz, lançado pela Editora Caixote [cortesia MU.ITA]

C: O projeto acontece na forma de oficinas especiais dentro dos cursos?

AA: Isso, são oficinas especiais dentro do projeto da sala como um todo. E o outro é o Fundamental 1, que já é alfabetizado, são crianças de 11 anos. E o arte-educador está trabalhando o ponto de vista da expressão cênica, então eles estão desenvolvendo uma peça. Mas como são escolas públicas, a gente precisa seguir um pouco o calendário e a temperatura de cada escola. São públicas de prefeitura, que é diferente de estado. Entrar na sala de aula, entrar na escola pública já é super complicado. A gente achava que ia ser mais simples. Então a gente não pode usar o horário normal da aula, a gente tem que achar um período, aí precisa da autorização dos pais, porque a criança precisa ficar mais tempo na escola e tudo… Deu tudo certo, as turmas estão cheias, as outras turmas que estão fora estão com ciúme, porque também é isso, você conseguir entrar numa escola pública e trazer qualquer atividade que seja extracurricular, mexe mesmo com as famílias, é impressionante. Então a gente já tá cheio de culpa, porque não consegue atender todos. O pessoal tá ‘poxa, que sacanagem, só eles que vão fazer o curso…’, mas é isso, é começar o trabalho para também chamar atenção e conseguir o aporte para seguir mesmo.

C: Como será a mostra de trabalhos?

AA: A amostra vai ser no Centro Cultural da Penha, que é onde tem a estátua, fecha ali um ciclo. O Centro Cultural da Penha é um lugar muito dedicado à memória do meu pai, eles são muito parceiros meus com as atividades do museu. Porque tem realmente uma relação, o artista mais notório daquele bairro. É num lugar muito importante também da cidade, ali no Largo do Rosário, que é tombado, é patrimônio. Tem uma igreja lá, que é a Igreja do Rosário dos Homens Pretos, que tem, não sei a idade exatamente, mas 300 e cacetada anos. A exposição é uma mostra do que as crianças produziram e também é uma possibilidade de trazer a família para perto do museu, dos professores… Porque é uma semente, é um estímulo. A gente consegue perceber a qualidade quando projetos sociais podem interferir e complementar o pensamento pedagógico, principalmente periférico. Porque as crianças… nenhuma sabe quem é o Itamar. E pra criança pouco importa. As crianças veem o filme, leem o livro que ele escreveu, e aí falam, ‘nossa, ele morava aqui’. ‘Nossa, ele fez tudo isso’. ‘Caramba, tem uma estátua’. E elas se reconhecem, porque a maioria das crianças é negra. E elas se identificam com alguém que ganhou uma estátua na cidade, e é ‘igual ao meu pai’, ‘é parecido com o meu tio’. Esse acho que é o grande lance. Não é ensinar o Itamar, ou ensinar as crianças a gostarem da música dele. É dar a elas um pouco mais de possibilidades em relação à liberdade, a vitórias, conquistas, lugares positivos dentro do mercado, não somente o menino negro que ganha o Big Brother como uma representação de sucesso para os corpos negros.

 

Ensaio fotográfico de Itamar Assumpção com Jardes Macalé, 1981 [Foto: Lita Cerqueira/ cortesia MU.ITA]
C: Legal. Agora falando um pouquinho do arquivo no site. Os acervos estão organizados, digitalizados, isso é super importante. O site é lindo. Mas fico pensando como ativar acervos, isso é sempre uma questão para que o arquivo não vire uma gaveta, simplesmente. Tem uma série de artistas que trabalham memória, então poderiam propor formas de ativação. Como vocês pensam os projetos de ativação do acervo digital?

AA: É uma ideia bem presente, do ponto de vista do museu, como comissionar obras, como a gente fez com o Dalton Paula. Convidar artistas para mergulhar no museu e, a partir dessa inspiração, produzir. Esse é um caminho. Outro caminho é conseguir ter fluxos de exposições, que a gente traz o acervo para as exposições. A gente pode setorizar por temas, por assuntos, por território, por período. Então, é um desejo muito grande. O acervo não é um acervo tão grande. Quer dizer, ele é enorme, mas uma hora vai ter fim, a gente não conseguiu ainda parar a pesquisa. Eu tive que parar, porque acabou o financiamento, eu não tinha mais como seguir com os pesquisadores e agora a gente retoma do pontinho que a gente parou lá em 2022. Ainda tem tanta coisa a ser descoberta para esse acervo! E, no paralelo, tem a Maré, tem o Fred, que são as pessoas que estão olhando para isso desse lugar da ativação e do estímulo de como não deixar isso virar uma gaveta.

O PLANO PEDAGÓGICO DE EDUCAÇÃO INFANTIL ESTÁ TRABALHANDO A PARTIR DOS LIVROS INFANTIS QUE O MEU PAI DEIXOU ESCRITOS. É UMA COLEÇÃO QUE SE CHAMA HOMEM-BICHO, BICHO-HOMEM, E CADA LIVRO É SOBRE UM ANIMAL

C: A Sala Denise Assumpção, em construção, é outra forma de mobilizar esse acervo?

AA: Sim, Denise Assunção é a irmã do meu pai, que faleceu no início do ano, que é uma atriz, uma das maiores atrizes que já vi na vida. Então a gente vai fazer uma sala em homenagem a ela e em homenagem ao teatro brasileiro. Porque também tem esse lado dos dois, que é o teatro, que é a formação cênica, que é a ativação do teatro dentro da música. Então vem um novo acervo que começa a ser pesquisado agora, com a Denise. Teatro, programas de televisão, filmes. Não tem fim essa coisa de acervo. A gente recebeu um e-mail de um pesquisador que me passou uma série de documentos e registros dos meus avós e bisavós em Tietê. E foi muito chocante, ele falou ‘olha, eu comecei a fazer uma pesquisa por mim mesmo e tal’. Ele mora na cidade, foi a cartórios, foi a igrejas. E aí eu tenho uma árvore, de repente. Claro, tem um momento da documentação que só fala ‘costa da África’, não fala o lugar, enfim, a gente já sabe desses apagamentos, mas foi tão importante, tão bonito ver. A gente vem conversando, ele já está contribuindo para a nossa pesquisa e eu fiquei com muita vontade de, nessa nova sala, trazer a árvore genealógica. Acho que isso é uma forma de ativação do acervo. Porque, não importa de quem que é a árvore, é sempre uma coisa muito legal de ver. De qualquer pessoa! Eu fui na exposição da Sueli Carneiro, e tinha uma árvore genealógica dela, e era maravilhoso, porque os nomes são sempre de bichos, os sobrenomes eram Carneiro, Coelho… Era demais! Falei ‘gente, que família louca’, que viagem! Sempre muito bom. A gente está também com essa vontade de, a partir dessa árvore, criar essa ativação de acervo. Uma coisa vai sempre puxando a outra, deixando essa gaveta aberta. Tem que deixar aberta, né?

 

Retrato de Itamar Assumpção. 2000 [Foto: Rick Cukierman/ cortesia MU.ITA]
Colaborou Yuri Sugai