Exposições de Sérgio Camargo em Paris e Arte (neo)concreta do Brasil em NY
Até dia 05, a Gagosian Gallery de Paris abre espaço para exibir a reivenção da arte moderna pela mão dos brasileiros. Brazil – Reivention of the Modern elege como marco o ano de 1959, ano do lançamento do Manifesto Neoconcreto no Rio, e exibe obras de Sérgio Camargo, Amílcar de Castro, Lygia Clark, Lygia Pape, quatro artistas presentes na Primeira Mostra Neoconcreta do Brasil (1959), além de Mira Schendel e Helio Oiticica. A exposição é acompanhada de texto escrito pelo crítico Paulo Venancio Filho.
Enquanto isso, do outro lado do Atlântico, o Dickinson New York apresenta Playing With Form: Concrete Art from Brazil até 21 de dezembro, uma coleção de pinturas e esculturas do mesmo período, com curadoria de Olivier Berggruen. Entre os artistas, Geraldo de Barros, Hercules Barsotti, Aluisio Carvao, Willys de Castro, Raymundo Colares, Judith Lauand, Maria Leontina, Almir Mavigni, Ivan Serpa, e, como não poderia deixar de ser, mais uma vez Lygia Clark, Helio Oiticica, Lygia Pape e Mira Schendel.
Playing With Form: Concrete Art from Brazil enfatiza as articulações entre dois dos movimentos mais ricos da arte brasileira, o concretismo e o neoconcretismo. A exibição marca a primeira vez que uma galeria em Nova York exibe uma pesquisa abrangente da arte brasileira deste período, ao mesmo tempo em que é a primeira incursão do Dickinson New York na arte latino-americana.
É, parece que nunca antes na história desse país a arte (neo)concreta esteve assim tão bem falada por aí. 😉
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