P33: Formas únicas da continuidade no espaço – o título do 33º Panorama da Arte Brasileira
Legenda: Obra de Daniel Steegmann Mangrané integra o 33º Panorama da Arte Brasileira (foto: Divulgação)
Contundente, Lisette Lagnado não dá ponto sem nó. Seu Panorama da Arte Brasileira, o 33º realizado pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo, põe o dedo na ferida da instituição, o descompasso entre sua sede diminuta e seu acervo, que não para de aumentar. Transferido para o Parque do Ibirapuera em 1969, o MAM ocupa em caráter definitivo um prédio então projetado como um pavilhão temporário de uma edição da Bienal. Para propor cinco novos projetos (utópicos, já que a instituição não busca outro edifício), Lagnado e a curadora-adjunta, Ana Maria Maia, selecionaram 32 convidados do Brasil e do exterior, que, além de ocuparem os dois espaços expositivos sob a marquise, expandem suas intervenções para o Centro de São Paulo, onde o MAM se localizou entre 1949 e 1958. Nomes como Pablo León de la Barra, Dominique Gonzalez-Foerster e o escritório de arquitetura SPBR integram a lista. Três encontros abertos ao público ampliam o debate com a participação do curador Jochen Volz e do arquiteto Marcelo Morettin, entre outros.
Serviço:
Data: de 5/10 a 15/12
Onde: Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, portão 3, SP