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Imagem extraída do livro Antes de ver: fotografia, antropologia e as portas da percepção, de Arthur Omar (Foto: Divulgação)
Postado em 16/12/2014 - 5:19
Olhar decomposto
Arthur Omar lança no Rio de Janeiro livro com uma proposta radical de teoria fotográfica 
da Redação

 

Imagem extraída do livro Antes de ver: fotografia, antropologia e as portas da percepção, de Arthur Omar (Foto: Divulgação)

No ensaio sobre Copacabana, que Arthur Omar realizou a convite da seLecT (na edição de aniversário de três anos da revista), nota-se a vertiginosa maneira com a qual o fotógrafo (também artista plástico, cineasta e escritor) aborda seus objetos, colocando os aspectos culturais (studium) em contraste “nervoso” com os subjetivos (punctum).

Agora o artista lança o livro Antes de ver: fotografia, antropologia e as portas da percepção, editada pela Cosac Naify. A obra, que combina antropologia, ciência cognitiva e arte contemporânea, é composta por textos teóricos e 160 fotografias – imagens que preconizam os primeiros processos perceptivos, os instantes que antecedem a percepção física do olhar.

Em um dos dez capítulos que compõem o livro, chamado Pérola, Arthur Omar desconstrói a Menina com Brinco de Pérola, pintura famosa de Vermeer, produzindo um dos principais efeitos do livro (a ponto de virar capa). Em Ótica é proposta uma nova prefiguração fotográfica que possa conviver (ou substituir?) a tradicional ótica Euclidiana. E assim seguem os outros, com o mesmo radicalismo reflexivo.

O evento acontece na próxima quinta-feira, dia 18 de dezembro, às 19h30, no Oi Futuro Ipanema, Rua Visconde de Pirajá, 54, Rio de Janeiro.

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