Durante o período de isolamento social, a seLecT preparou um questionário voltado aos trabalhadores da arte com perguntas relacionadas às condições de trabalho e ao impacto gerado pela pandemia neste cenário. Com o objetivo de entender melhor a situação de uma parcela importante da cadeia produtiva da arte – cuja contribuição acaba muitas vezes eclipsada –, lançamos um questionário que foi respondido por 462 participantes, que tiveram acesso ao formulário por meio da nossa Newsletter, do site e das redes sociais.
A pesquisa, disponibilizada entre 17 e 26/4, revelou que 51,9% desses trabalhadores – das áreas de vendas, produção, montagem, conservação, educativo, entre outros – não têm contrato de trabalho. Desse total, apenas 32,9% possuem vínculo empregatício em regime celetista.
Apenas 4,2% possuem renda acima de R$ 10 mil. A maioria (58,8%) afirmou ter rendimentos de até 3 mil, sendo que 20,1% recebe até R$ 1 mil mensais. Do total, 69% não possui outra fonte de renda para além do campo da arte. Durante a quarentena, 53% dos participantes entraram em regime de home office, enquanto 11,5% foram demitidos, 5,8% tiveram o trabalho suspenso com remuneração total e 5,2% com remuneração parcial.
Veja abaixo os dados completos da pesquisa de acordo com área de atuação, fonte de renda e estado.
Local de trabalho
Área de atuação
Contrato de trabalho
Modalidade do contrato
Renda mensal
Medidas adotadas pelo empregador durante a quarentena
Estado onde atua