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Da esq. para dir., Sem título, 1962, Mauricio Nogueira Lima; e Sem título, 1985, Luiz Sacilotto
Postado em 04/04/2016 - 3:29
Progressão concretista
Sete décadas de visualidade concreta em exibição na Galeria Berenice Arvani, em SP
Paula Alzugaray

Setenta anos separam as Fotoformas de Geraldo de Barros e as Curvas Concêntricas German Lorca da pintura contemporânea realizada por Helô Alcântara Machado e por Roberto Micolli. Entre estes dois extremos cronológicos reunidos na exposição Razão Concreta, visualiza-se a larga trajetória da expressão concreta praticada por artistas brasileiros, ou estrangeiros naturalizados no Brasil.

Com curadoria de Celso Fioravante, a mostra apresenta 42 trabalhos que indicam as direções, progressões e variações da arte concreta desde os anos 1950 até hoje. Esta é certamente uma ocasião para ver lado-a-lado e adquirir jóias de Antonio Maluf, Aluisio Carvão, Arnaldo Ferrari, Hércules Barsotti, Hermelindo Fiaminghi, Luiz Sacilotto, Lothar Charoux, Ubi Bava e Judith Lauand.

Da esq. para dir., Sem título, 1967, Antonio Maluf; e série Sem título, 2011, Roberto Mícoli (fotos Paula Alzugaray)
Da esq. para dir., Sem título, 1967, Antonio Maluf; e série Sem título, 2011, Roberto Mícoli (fotos Paula Alzugaray)

Há bons e raros momentos como “Cilindro” (2004), da série A Cor – Paisagens, do argentino naturalizado brasileiro Antonio Lizárraga, falecido em 2009, em São Paulo; ou as delicadas composições e estudos em nanquim sobre papel, de Alberto Teixeira, dos anos 1950.

Razão Concreta, até 20/4, Galeria Berenice Arvani, Rua Oscar Freire 540, SP