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Anatomia (2017), de Fernanda Galvão, uma das artistas selecionadas pelo Programa de Exposições do MARP (Foto: Cortesia da artista)
Postado em 02/06/2017 - 5:18
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Dicas da semana (2/6) selecionadas pela redação
Ana Abril e Luana Fortes

RIBEIRÃO PRETO
FORA DO EIXO
1ª Mostra do Programa Exposições 2017 do MARP, de 2/6 até 7/7, MARP – Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi, Rua Barão do Amazonas, 323
Durante 2017, duas mostras dos artistas e projeto de curadoria selecionados pelo edital Programa de Exposições do MARP estão previstas. Em 2/6, abre a primeira delas, com a presença de 26 artistas. Ainda, como complemento à mostra, acontece também um bate-papo com os participantes às 10h do dia 3/6 e uma visita guiada com o diretor do museu, Nilton Campos, às 19h30 do dia 27/6.

SÃO PAULO
CIDADES, NEGÓCIOS E EDUCAÇÃO DO FUTURO
Wired Festival Brasil, 8 e 9/6, Rooftop 5 e Centro de Convenções do complexo Aché Cultural no Instituto Tomie Ohtake, Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 | wiredfestival.com.br
Com foco em cidades, negócios e educação do futuro, a segunda edição do Wired Festival Brasil chega a São Paulo nos dias 8 e 9 de junho. O evento apresenta três salas em que ocorrem palestras, workshops e espaços para startups, com a presença de profissionais especializados do mercado mundial. Para participar, basta comprar seu ingresso através do site.

Pelé Beijoqueiro com Monalisa, de Luís Bueno (Foto: Divulgação)
Pelé Beijoqueiro com Monalisa, de Luís Bueno (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO
DESIGN E COMUNICAÇÃO
Festival GIF, 10/6, Istituto Europeo di Design, Rua Maranhão, 617 | ied.edu.br
O Festival GIF – Interações, Design e Comunicação traz uma ampla programação gratuita dedicada ao universo gráfico digital. Participar de uma festa junina em um ambiente virtual é só uma das atividades programadas, mas também há uma exposição do artista urbano Luís Bueno e uma seleção de aberturas de filmes, com curadoria do animador Daniel Grizante. Confira a programação completa e inscreva-se em bit.ly/festival-gif

O Menor Abrigo II, de Ana Hortides (Foto: Divulgação)
O Menor Abrigo II, de Ana Hortides (Foto: Divulgação)

RIO DE JANEIRO
ESCULTORAS
Molde – Conversas em torno da escultura e do corpo feminino, até 1º/7, Anita Schwartz Galeria de Arte, Rua José Roberto Macedo Soares, 30 |www.anitaschwartz.com.br
Barro, madeira, cerâmica, bronze, osso, mármore, minerais e outros diversos materiais compõem as 30 esculturas da exposição Molde – Conversas em torno da escultura e do corpo feminino. Todas elas, realizadas por mulheres artistas de diferentes gerações: Ana Hortides, Estela Sokol, Regina Vater, Wanda Pimentel, Lais Myrrha e Gabriela Mureb são algumas das 13 participantes.

Trabalho da série Cartilhas 2, de Anna Maria Maiolino (Foto: Divulgação)
Trabalho da série Cartilhas 2, de Anna Maria Maiolino (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO
EXPANSÃO DA ARTE
[co]existências e inauguração da Galeria Base, de 3/6 até 1º/7, Galeria Base, Av. 9 de Julho 5593/11 | www.galeriabase.com
Uma nova galeria de arte, a Galeria Base, chega a São Paulo e inaugura espaço com coletiva curada por Douglas de Freitas. Anna Bella Geiger, Anna Maria Maiolino, Antonio Dias, Eduardo Climachauska, José Rufino, Lygia Pape, Mira Schendel e Montez Magno terão seus trabalhos expostos na galeria dos sócios Daniel Maranhão e Fernando Ferreira de Araújo. Linha e geometria conectam as obras que compreendem um recorte da década de 1960 aos dias de hoje.

 

Encontro Marcado (2016), de Amanda Mei
Encontro Marcado (2016), de Amanda Mei (Foto: Dilvugação)

SÃO PAULO
DO PRÊMIO FUNARTE
Acordos, Desvios ou Diálogos, de Amanda Mei, e Estudo para Monumento, de Erica Ferrari, até 10/7, Funarte São Paulo, Al. Nothmann, 1058 | www.funarte.gov.br
Como resultado do Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2015, duas artistas ocupam as galerias da fundação. Na sala Flávio de Carvalho está Amanda Mei, com Acordos, Desvios ou Diálogos, em que expõe pinturas e esculturas, com curadoria de Paula Borghi. A exposição faz referência à teoria do Big Bang e busca investigar a relação entre natureza, homem e progresso. E na sala Mário Schemberg está Erica Ferrari com a instalação Estudo para Monumento. Trata-se de construções em ruínas feitas em alusão a importantes edifícios danificados em atos políticos na metade do século XX.

Anatomia da Luz, de Albano Afonso
Anatomia da Luz, de Albano Afonso (Foto: Divulgação)

PORTO ALEGRE
SEM BARREIRAS
Zerbini, Barrão, Albano, até 16/7, Santander Cultural, Rua Sete de Setembro, 1028 | www.santandercultural.com.br
Este ano, o Santander Cultural decidiu abarcar projetos que valorizem o papel do curador em exposições de arte. Pensando nisso, traz três reconhecidos artistas brasileiros sob a lente de três importantes curadores. Em um mesmo espaço, convivem trabalhos de Luiz Zerbini, por Marcelo Campos; Barrão, por Felipe Scovino; e Albano Afonso, por Douglas de Freitas. A mostra, assim, abriga três propostas particulares, que apresentam multiplicidade de discursos. Em vez de exibir individuais separadas por paredes, a iniciativa derruba barreiras e, portanto, traz vigorosos diálogos e relações.

Violon D'Ingres (1929), de Vicente do Rego Monteiro
Violon D’Ingres (1929), de Vicente do Rego Monteiro (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO
VICENTE
Nem Tabu, Nem Totem, de Vicente do Rego Monteiro, de 5/6 até 29/7, Galeria Almeida e Dale, Rua Caconde, 152 | www.almeidaedale.com.br
38 obras do pintor e poeta pernambucano Vicente do Rego Monteiro são expostas em Nem Tabu, Nem Totem, na Galeria Almeida e Dale. A exposição tem curadoria de Denise Mattar e foca nos trabalhos produzidos nas décadas de 1920 a 1940, agrupados por analogia de linguagem. O título da mostra faz referência a parte de um soneto do próprio artista e revela bastante a respeito de sua obra e personalidade: “Quero que o meu poema não seja nem tabu, nem totem”.

Fotografia de projeto expedicionário de Flávio de Carvalho (Foto: Fundo Flávio de Carvalho, CEDAE - UNICAMP)
Fotografia de projeto expedicionário de Flávio de Carvalho (Foto: Fundo Flávio de Carvalho, CEDAE – UNICAMP)

BRASÍLIA
MESMO FLÁVIO, OUTRO OLHAR
Flávio de Carvalho – Expedicionário, de 6/6 até 20/8, Galeria Vitrine da CAIXA Cultural Brasília, SBS Quadra 4, Lotes 3/4 | www.caixacultural.gov.br
A faceta exploratória de Flávio de Carvalho é assunto em sua nova exposição, com curadoria de Amanda Bonan e Renato Rezende. Buscando diferenciar-se das últimas mostras que revisitam sua produção, Flávio de Carvalho – Expedicionário apresenta o artista como arqueólogo malcomportado, a partir da exibição de dados, documentos, fotografias, entre outros. A exposição também conta com uma mesa-redonda entre Rezende e os pesquisadores Ana Maria Maia, Veronica Stigger e Luiz Camillo Osório, no dia 20/6.

Sem Título (2016), de Éder Oliveira (Foto: Octavio Cardoso)
Sem Título (2016), de Éder Oliveira (Foto: Octavio Cardoso)

BELO HORIZONTE
DIRETO DO JORNAL
Pintura – ou a Fotografia como Violência, de Éder Oliveira, até 13/8, Palácio das Artes, Av. Afonso Pena, 1537 | www.fcs.mg.gov.br
Para o artista paraense Éder Oliveira, a imagem de pessoas em páginas policiais de jornais é usada como mera ilustração. Por isso, para sua nova exposição, Pintura – ou a Fotografia como Violência, decidiu revelar como a população de seu Estado natal é retratada. Para além de enxergar a maioria mestiça e negra do Pará em contextos de violência, Oliveira estimula novas perspectivas em suas 30 pinturas, divididas em nove séries. A exposição ocupa a Galeria Genesco Murta do Palácio das Artes e foi possível graças ao Edital de Ocupação de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado (FCS), que busca trabalhos que investigam tensões sociais.