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Guarda presidencial. Palácio do Planalto (1966-2003), de Orlando Brito (Foto: Divulgação)
Postado em 25/04/2019 - 12:05
seLecTs – agenda da semana (25/4/2019)
Os Anos Em Que Vivemos Em Perigo, Paulista Cultural, Marcelo Silveira, Letizia Battaglia, Sergio Larrain, Laerte Ramos, Paulo Nenflídio, Anna Bella Geiger
Da redação

SÃO PAULO
Os Anos Em Que Vivemos Em Perigo
Exposição coletiva, de 30/4 a 28/7, MAM, Parque Ibirapuera, Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº | mam.org.br
A exposição, com curadoria Marcos Moraes, é um recorte da coleção do museu com obras produzidas entre 1965 e 1970, analisando como esses trabalhos e seus criadores reagiram ao contexto da ditadura militar. São 50 trabalhos de artistas como Antônio Henrique Amaral, Anna Maria Maiolino, Antônio Manuel, Cláudio Tozzi, Maureen Bisilliat, Wesley Duke Lee, entre outros, em um amplo espectro de tendências da arte brasileira produzida naquele período – das influências pop à abstração. Ao longo do mesmo período, o museu apresenta uma intervenção da artista Leda Catunda no Projeto Parede.

Registro da apresentação Do Barro de Manoel, que será realizada no Itaú Cultural (Foto: Marcelo Costa)

SÃO PAULO
Paulista Cultural
Evento, 28/4, das 10 às 20 hrs, diferentes instituições da Av. Paulista 
Na segunda edição do evento, diversas instituições culturais da avenida Paulista, como o Itaú Cultural, a Japan House, Masp, Casa das Rosas, Fiesp, IMS, Sesc, entre outras, se reúnem para promover uma programação especial que inclui abertura de exposições, oficinas, performances e apresentações teatrais. A proposta do projeto é oferecer atividades que geram um intercâmbio entre esses espaços e públicos. Confira a programação completa aqui.

Jovem Sentado No Chão Com Uma Perna Estendida (sem data), de Rembrandt H. van Rijn (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO
Gravuras de Rembrandt
Exposição comemorativa, de 27/4 a 30/6, Fundação Ema Klabin, Rua Portugal, 43 | emaklabin.org.br
Com curadoria do arquiteto Paulo Costa, a mostra é parte de uma série de exposições no mundo todo que comemora os 350 anos da morte de Rembrandt, importante pintor, desenhista e gravador holandês. Entre as obras expostas permanentemente na casa-museu, cinco gravuras de Rembrandt ganham destaque para a exposição.

Só Resta o Cheiro (2006), de Marcelo Silveira (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO
Coleção Imaginária
Individual de Marcelo Silveira, de 27/4 a 28/7, Sesc Santo Amaro, Rua Amador Bueno, 505 | sescsp.org.br/santoamaro
O artista apresenta uma série de coleções de madeira, vidros e papeis organizados em cristaleiras, estantes e armazéns, discutindo memórias e afetos. Em outra série, Marcelo Silveira expõe cartazes de filmes que foram censurados durante a ditadura militar no Brasil, cobertos com uma placa de acrílico magenta. Durante a abertura, dia 27/4, às 11 hrs, acontece um bate-papo entre o artista e Paula Braga, curadora da mostra.

Hiroshi Sambuichi (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO
Brechas Urbanas
Seminário, 28/4, Japan House, Avenida Paulista, 52 | japanhouse.jp/saopaulo
A Japan House recebe o professor Guilherme Wisnik e o arquiteto Hiroshi Sambuichi para um debate mediado pela empreendedora Monique Evelle, no qual apresentam os desafios e propostas para a vida urbana e a arquitetura no presente. O evento é realizado pelo Itaú Cultural, como parte do projeto Paulista Cultural, e é apresentado na instituição parceira.

Ilha de Chiloé, Chile (1957) em fotografia de Sergio Larrain (Foto: Magnum Photos)

SÃO PAULO
Letizia Battaglia: Palermo
Individual, de 27/4 a 22/9
Sergio Larrain: um retângulo na mão
Individual, de 27/4 a 25/8, IMS Paulista, Av. Paulista, 2424 | ims.com.br
O IMS inaugura duas novas exposições dedicadas à fotografia histórica. Da italiana Letizia Battaglia (1935) são apresentadas fotografias, arquivos e vídeos que documentam e denunciam os horrores da Guerra da Máfia em Palermo durante as décadas de 1970 e 80 em uma curadoria de Paolo Falcone. Do chileno Sergio Larrain, o Instituto apresenta uma mostra retrospectiva, curada por Agnès Sire, com imagens em que o artista registra principalmente a paisagem e as pessoas de sua terra natal, além de seus trabalhos para revistas como a Life e sua pesquisa com o fotojornalismo. Na abertura das exposições, os curadores realizarão visitas guiadas a partir das 11h.

Fonte da Casa Alagada (Foto: João GG)

SÃO PAULO
Inauguração Oficial da Represa do Pacaembu
Exposição coletiva, 27/4, Casa Alagada, Rua Gustavo Teixeira, 230 | facebook.com/Casaalagada
Entre 14h e 21h, a Casa Alagada recebe exposição de um dia com obras de doze artistas, entre os quais estão Dora Smék, Janina McQuoid, João GG, Marcel Darienzo, Paul Setúbal e Simon Fernandes. O projeto parte da convivência entre os participantes durante as eleições presidenciais de 2018, quando passaram a discutir o contexto político atual e pensar formas de convivência que resguardem as individualidades e subjetividades de cada um. O título, assim como a mostra como um todo, apresenta elementos irônicos.

Sillage de La Reine II (2019), de Karola Braga.(Foto: Karola Braga)

SÃO PAULO
Ateliê Aberto Alex Vallauri
Em 27/4, Complexo Cultural Funarte SP, Alameda Nothmann 1058 | funarte.gov.br/regional/sao-paulo
AFolego, Alice Hellmann, Auni Seiva, Karola Braga, Neiliane Araujo, Ramo Negro e Tammy Aires foram selecionados via chamada aberta ou envio de projeto para participar de uma residência artística de seis meses na Funarte SP. O espaço apresenta no sábado, das 17h às 22h, sua primeira edição de ateliê aberto – agora nomeado Ateliê Alex Vallauri. Os artistas residentes estabelecem diálogos entre suas diferentes práticas e o contexto do centro de São Paulo.

Sede de Lembrança#4 (mochila), 2019, de Laerte Ramos (Foto: Divulgação)

SÃO BERNARDO DO CAMPO
Nós do Caos
Individual de Laerte Ramos, 27/4 a 3/6, OMA Galeria, Rua Carlos Gomes, 69 | omagaleria.com
Em sua primeira individual na OMA Galeria, Laerte Ramos apresenta trabalhos inéditos em cerâmica, fundição e tapeçaria – o título da mostra vem da associação entre a técnica da tapeçaria afegã em nós e a construção em pixel das imagens digitais. Os “sucos-brinquedos” populares nos anos 80 e 90 foram fundidos em bronze e cápsulas de revólver foram banhadas a ouro, gerando uma estranha ambiguidade entre memória, uso do objeto e desejo. 

Ressonâncias (2019), de Paulo Nenflídio (Foto: Renato Mangolin)

RIO DE JANEIRO
Ressonâncias
Individual de Paulo Nenflídio
Supervida
Intervenção de Patrícia Gouvêa, até 2/6, Oi Futuro, R. Dois de Dezembro, 63 | oifuturo.org.br
Em continuidade com sua pesquisa de construção de mecanismos sonoros, Paulo Nenflídio apresenta obras interativas que traduzem as ondas cerebrais do público para música, de acordo com a capacidade de concentração de cada um. Na fachada do prédio, Patrícia Gouvêa realiza uma intervenção com fotografias que registram trepadeiras. As imagens foram adaptadas para as esquadrias das janelas do prédio, borrando os limites entre interior e exterior. Também estão em cartaz na instituição obras de Adriana Varejão, Chico Cunha e Eduardo Macedo.

Santo Sospir #1 (2018) Mauro Restiffe (Foto: Reprodução)

RIO DE JANEIRO
Rebote
Exposição de Marina Rheingantz e Mauro Restiffe, 27/4 a 15/6, Carpintaria, Rua Jardim Botânico 971 | fdag.com.br/carpintaria
A Carpintaria apresenta uma exposição em dupla em que as paisagens das pinturas de Marina Rheingantz são relacionadas com as fotografias analógicas de Mauro Restiffe, em um exercício orgânico e intuitivo de estabelecer diálogos entre obras de diversas linguagens, ora por aproximações formais, ora por assuntos e interesses em comum. A mostra conta ainda com a interlocução do curador Rodrigo Moura, que já havia colaborado com os artistas anteriormente, propondo uma relação de ecos entre pinturas, fotografias, curadoria e texto. 

Still de Mapas Elementares (1976) de Anna Bella Geiger (Foto: Divulgação)

NOVA YORK
Anna Bella Geiger: Screenings and Conversations
Sessão de vídeos e debate, 25/4, Eletronic Arts Intermix, 535 West 22nd St, 5th floor | eai.org
O espaço novaiorquino Eletronic Arts Intermix apresenta uma sessão de vídeos históricos dos anos 1970 de Anna Bella Geiger seguida de debate entre a artista e a curadora Barbara London. Geiger é uma artista pioneira no uso do vídeo e mídias alternativas no contexto cultural brasileiro. O evento é parte dos projetos The Brazilian Film e Video Preservation Project. A entrada é gratuita.