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Vista da exposicão Entrevendo: CIldo Meireles no Sesc Pompeia (Foto: Carol Mendonça)
Postado em 27/09/2019 - 9:38
seLecTs – agenda da semana (27/9/2019)
Cildo Meireles, Mostra 3M, Laura Lima, Bienal de Curitiba, Vera Chaves Barcellos, Daniel Senise, Comigo Ninguém Pode, O Design da Pesca no Maranhão
Da redação

SÃO PAULO
Entrevendo
Individual de Cildo Meireles, até 2/2/2020, SESC Pompeia, Rua Clélia, 93 | sescsp.org.br
Cerca de 150 obras fazem parte da curadoria de Júlia Rebouças e Diego Matos de Entrevendo, uma das maiores monográficas do artista carioca Cildo Meireles na América Latina. Há trabalhos inéditos no Brasil e novas versões de obras como Missão, Missões (Como construir catedrais) (1987).  Sem se constituir propriamente como uma exposição retrospectiva, a mostra traz como um dos conceitos centrais a polissemia do termo “sentido”. Além disso, todo o projeto da mostra foi pensado para dialogar com a singularidade do Sesc Pompeia, que foi projetado por Lina Bo Bardi. 

Obra de Regina Parra na 8a edição da Mostra 3M de Arte (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO
Manifestos Por Outros Mundos Possíveis
Mostra 3M de Arte, 28/9 a 27/10, Largo da Batata | mostra3mdearte.com.br
Com curadoria do artista e pesquisador Daniel Lima, a 9a edição da mostra acontece sob o tema “manifesto”e conta com a participação de artistas e coletivos premiados para a realização de uma obra no contexto urbano do Largo da Batata. Os escolhidos foram Lucimélia Romão, Naine Terena, MINIMUM, Projeto Matilha e Renato Atuati, selecionados através de um edital que buscava artistas com denúncias claras e propostas contundentes para a situação política atual.

Detalhe de obra de Laura Lima na exposição Qual (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO
Qual
Individual de Laura Lima, até 9/11, Galeria Luisa Strina, Rua Padre João Manuel, 755 | galerialuisastrina.com.br
Em sua terceira individual na galeria, a artista Laura Lima leva adiante sua pesquisa com materiais têxteis, já usados em outros momentos de sua produção. Obras tridimensionais feitas de tecidos translúcidos são apresentadas suspensas, com luz rebaixada e focada, junto a pedaços de gelo seco, que geram uma bruma no espaço expositivo. O resultado é um ambiente misterioso no qual os objetos são percebidos sem foco, em alusões à fotografia e ao cinema. 

Para Um Corpo Nas Suas Impossibilidades (1985) de Martha Araújo (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO
Comigo Ninguém Pode
Exposição coletiva, até 24/2/2020, Galeria Jaqueline Martins, Rua Cesário Mota, 433 | galeriajaquelinemartins.com.br 
Com obras de artistas como Amélia Toledo, Ana Mazzei, Letícia Parente, Lydia Okumura, Maria Noujaim, Marta Minujín, Martha Araújo e Paula Garci, produzidas desde os anos 1960, a exposição busca questionar os estereótipos do que se entende por uma produção “feminina”, em consonância com outras exposições atuais que buscam repensar a história da arte. Feita com a colaboração da curadora Mirtes Marins de Oliveira, a coletiva conta com obras em diversas linguagens como desenho, pintura, escultura e performance. O título da exposição foi apropriado de obra homônima de Regina Vater.

Breakfast At Cipis (2018), de Marcelo Cipis (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO
Bifê
Exposição coletiva, de 28/9 a 12/10, Olhão, Rua Barra Funda, 288 |olhao.space
Após a reforma de uma casa na Barra Funda, o espaço de artistas Olhão apresenta uma coletiva com nomes como João Loureiro, Pedro Caetano, Flora Leite e Paulo Monteiro. A produção desses artistas é aproximada por fazer alusões ou referências ao universo da comida, da onde também vem o título da exposição, Bifê, um estrangeirismo a partir da palavra em francês buffet.

Máscara (2019) de Débora Bolsoni (Foto: Reprodução)

SÃO PAULO
Débora Bolsoni, G. T. Pellizzi e Matheus Rocha Pitta
Individuais, até 12/10, auroras, Av. São Valério, 426 | auroras.art.br
Os três artistas apresentam exposições individuais simultâneas no espaço auroras, com obras que partem de materiais cotidianos para abordar a linguagem escultórica de modos muito diversos. Débora Bolsoni apresenta um móbile com restos de trabalhos anteriores e algumas peças de parede, nas quais tecidos e grades são posicionados como pinturas. Matheus Rocha Pitta, por sua vez, apresenta uma cadeira suspensa por correntes, acoplada com uma série de paus de selfie. Por fim, o mexicano G. T. Pelizzi utiliza lâmpadas, cobertores e livros em arranjos construtivos provisórios.  

Mies (2019) de Vera Chaves Barcellos (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO
Inéditos e Reciclados
Individual de Vera Chaves Barcellos, até 26/10, Bolsa de Arte, Rua Mourato Coelho, 790 | bolsadearte.com.br
A exposição reúne obras de diversos períodos da produção da artista Vera Chaves Barcellos, nas quais a fotografia é utilizada para além do registro, em seus aspectos materiais. São obras experimentais com os próprios recursos dos processos fotográficos, como distorções cromáticas e luminosas durante a revelação. 

Magma (2019) de Laura Viana (Foto: Reprodução)

SÃO PAULO
Magma
Individual de Lara Viana, de 28/9 a 2/11, Adelina Instituto, Rua Cardoso de Almeida, 1285 | adelina.org.br
No Projeto Perímetros, um artista jovem é convidado a apresentar sua primeira exposição individual no espaço do Instituto Adelina. Com curadoria de Mario Gioia, a mostra de Lara Viana reúne uma série de pinturas sobre tela e madeira, de pequenas dimensões, nas quais o trânsito entre figuração e abstração, assim como trechos descritivos e outros oníricos comutam qualidades. 

A Lua (s/d) de Elisa Riemer (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO
Sobre A Mulher Livre
Exposição coletiva, até 9/11, Galeria Recorte, Rua Augusta, 829 | facebook.com/galeriarecorte
Elisa Riemer, Thais Silva e Maria Zeferina apresentam uma série de colagens nas quais o corpo feminino é tratado de forma mística e transcendental. Recortes de imagens históricas são justapostos a cartas de tarô ou diretamente sobre os muros da cidade, com leves alusões ao surrealismo e um claro posicionamento feminista. 

Palácio da Justiça (2014) de Paul Von Poser (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO
À Deriva_SP
Individual de Paulo Von Poser, 28/8 a 5/1/2020, Solar da Marquesa, R. Roberto Símonsen, 136 | museudacidade.prefeitura.sp.gov.br
Por meio de fotografias, desenhos, livros, mapas e pinturas, o artista Paulo Von Poser refaz a história das casas históricas que compõem o Museu da Cidade e conta sua relação com a metrópole em trabalhos que partiram de derivas e andanças pela cidade.  

Dente De Montanha (2019) de Mariana Manhães (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO
Montanhas Nos Assistem Em Time Lapse
Individual de Mariana Manhães, 28/9 a 16/11, Central Galeria, Rua Bento Freitas, 306 | centralgaleria.com
Vídeos, animações e esculturas compõem cinco obras de grandes de dimensões, nas quais montanhas falam  e mastigam. A artista Mariana Manhães produz traquitanas nas quais objetos feitos de materiais como plástico e tecido ganham inusitada presença ao serem “animados” por máquinas que os fazem inflar, falar ou conversar entre si. Com texto de Guilherme Wisnik, essa é a primeira individual da artista na Central Galeria. 

Manzuás na exposição Choque, landruá, sucubé, munzuá… O Design da Pesca no Maranhão (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS
Choque, Landruá, Sucubé, Munzuá… O Design Da Pesca No Maranhão
Exposição coletiva, até 30/11, Centro Cultural Vale Maranhão, Av. Henrique Leal | ccv-ma.org.br
Com 120 peças de 80 artesãos do Maranhão, instrumentos funcionais como redes, armadilhas, viveiros, itens de armazenamento e de transporte são apresentados por suas qualidades formais. Com curadoria de Paula Porta, a exposição indica como é possível retraçar o contexto geopolítico do Maranhão por meio desses objetos, na medida em que são ligados aos fluxos fluviais, pesca e outras atividades ligadas aos rios da região. 

Obra da série Biógrafo (2017) de Daniel Senise (Foto: Divulgação)

SALVADOR
Daniel Senise
Individual, até 18/10, Paulo Darzé Galeria, Rua Dr. Chrysippo de Aguiar 8 Corredor da Vitória |  paulodarzegaleria.com.br
A exposição é composta das já tradicionais monotipias em larga escala que o artista Daniel Senise costuma produzir, mas desta vez elas tem como referência o Museu do Recôncavo. Com texto de apresentação de Bernardo Mosqueira, a mostra reúne também fotografias menos conhecidas na trajetória do artista. 

Máscara do ritual Okomo/ Okoman (sem data) autoria desconhecida (Foto: Divulgação)

BRASÍLIA
Te Faço Nascer Livre
Exposição coletiva, até 22/11, CAL UNB, Setor Comercial Sul, Quadra 4 | pt-br.facebook.com/calunb
A exposição reúne 80 de objetos do acervo da Casa da Cultura da América Latina que traçam uma aproximação entre obras de arte, trabalhos de arte popular e objetos etnográficos. Com curadoria de alunos pesquisadores do curso de Teoria, Crítica e História da Arte da UnB, o projeto investiga as diversas matrizes culturais – européia, africana, indígena – que constituem a coleção. 

Cendre (2019) de Hassan Bourkia (Foto: Divuglação)

BRASÍLIA
Percursos Da Matéria
Individual de Hassan Bourkia, até 25/10, Galeria Karla Osório, SMDB Conjunto 31 Lote 1B| karlaosorio.com
O artista marroquino Hassan Bourkia esteve em residência por 40 dias na Galeria Karla Osório, quando produziu as mais de 30 obras entre pinturas e esculturas que integram a exposição. Bourkia trabalha com materiais orgânicos como cinzas, cascas de ovos, madeira e frequentemente se apropria de objetos com forte carga simbólica, como sapatos e estantes de livros.

Obra inflável de Garaldo Zamproni ficará na parte externa do MCAA (Foto: Kraw Penas/SECC)

CURITIBA
Sobre Aqueles
Individual de Geraldo Zamproni, até 18/10, Museu Casa Alfredo Andersen, Rua Mateus Leme, 336 | mcaa.pr.gov.br
Com curadoria de Renan Archer, o artista Geraldo Zamproni apresenta uma grande instalação na área externa do museu, que consiste em uma espécie de almofada de tecido de medidas desproporcionais, e uma série de fotografias que registram  intervenções públicas como essa ao redor do mundo, nas quais objetos cotidianos têm sua escala aumentada.

Imagem de divulgação da 14a Bienal de Curitiba

CURITIBA
Fronteiras Em Aberto
14a Bienal de Curitiba, até 1/3/2020, diversos locais | bienaldecuritiba.com.br
Com curadoria de Adolfo Montejo Navas e Tereza Arruda, o conceito central da mostra é a desconstrução e a reconstrução de fronteiras físicas, virtuais e simbólicas no mundo contemporâneo. Mais de 250 artistas, como Anna Maria Maiolino, Artur Bispo do Rosário e Hermeto Pascoal, de mais de 20 países, participam da mostra. Em consonância com uma tendência geral de bienais atomizadas no tempo e no espaço, a exposição ocorre em diversas instituições e espaços de arte da cidade.