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Parque de Diversões (s.d.), óleo sobre tela de Djanira (Foto: Márcio Martins)
Postado em 07/03/2019 - 11:44
seLecTs – agenda da semana (7/3/2019)
Djanira, Antoni Tàpies, Dia Internacional da Mulher, Conversa Claudia Andujar, Jornal de Borda #6, Itinerância 33ª Bienal de SP
Da redação

SÃO PAULO
Djanira: a Memória De Seu Povo
Individual, até 19/5/2019, Masp, Av. Paulista, 1578 | masp.org.br
Maior exposição monográfica de Djanira da Motta e Silva (1914-1979) reúne 70 trabalhos com curadoria de Isabella Rjeille e Rodrigo Moura. A mostra abre o ano temático do Masp dedicado a “Histórias das mulheres, histórias feministas” e busca reposicionar o trabalho da artista no cenário artístico brasileiro. Djanira teve pouca visibilidade após sua morte.  Organizada cronologicamente, a individual destaca a produção de Djanira voltada para uma pintura nativista e os temas da cultura popular.

Trabalho de Antoni Tàpies (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO
Antoni Tàpies
Individual, de 12/3 a 27/4/19, Galeria Bergamin & Gomide, Rua Oscar Freire, 379, loja 1 | bergamingomide.com.br
A Bergamin & Gomide traz ao Brasil 13 obras do artista catalão Antoni Tàpies (1923-2012) produzidas a partir de 1970. Autodidata, Tàpies logo adotou a tendência ”matérica” e passou a empregar elementos não artísticos em telas, como argila, corda, barbante, farrapos, pó de mármore e outros produtos descartados. Em 1950, ano em que fez sua primeira individual em Barcelona, recebeu bolsa do governo francês para estudar em Paris. Em 1953, fazia sua primeira individual em Nova York. A partir de 1966, publicou uma série de textos e livros, como A Prática da Arte. Interessou-se por mitologia, religião, história, ética, metafísica, ciência, dança, música e, principalmente, caligrafia asiática. “Tivemos uma espécie de decepção geral com a civilização ocidental. Ela nos levou a guerras terríveis e pegamos um pouco de birra da cultura ocidental; foi isso que me estimulou a estudar a filosofia e a cultura de outras civilizações, especialmente a da Índia, e de forma muito concreta a do budismo da China, a do taoísmo chinês e depois a do Japão”, disse Tàpies.

Família mineira, da série Famílias brasileiras (1964), fotografia de Claudia Andujar

SÃO PAULO
Conversa com Claudia Andujar, 8/3, 19h30
IMS Wiki Artes+Feminismos 2019, 8/3, das 9h às 17h
Fotógrafas no Acervo do IMS, de 8/3 a 16/3
IMS Paulista, Av. Paulista, 2424 | ims.com.br
Instituto Moreira Salles promove, no Dia Internacional da Mulher, uma série de ações para difundir a obra de fotógrafas de seu acervo. Às 19h30, acontece conversa com Claudia Andujar, que está com uma grande individual em exibição no instituto, com entrada gratuita e distribuição de senhas uma hora antes. Das 9h às 17h, ocorre a maratona IMS Wiki Artes+Feminismos 2019, que pretende aumentar o número de verbetes sobre mulheres no Wikipédia, com 20 vagas e inscrições aqui. E, por fim, a inauguração da instalação Fotógrafas no Acervo do IMS, que permanece em exibição até 16/3, com imagens de Alice Brill, Dulce, Soares, Hildegard Rosenthal, Lily Sverner, Madalena Schwartz, Maureen Bisilliat, Stefania Bril e Claudia Andujar.

Detalhe da capa do Jornal da Borda #6 (Foto: Reprodução)

SÃO PAULO
6º Jornal de Borda
Lançamento, 9/3/2019, 16h, Casa do Povo, Rua Três Rios, 252 | casadopovo.org.br
Sob o tema Fronteiras e Encruzilhadas, o número 6 do Jornal de Borda é lançado no sábado, 9/3, na Casa do Povo, às 16h. A publicação de arte contemporânea traz contribuições de 40 participantes, entre artistas, pesquisadores, militantes e historiadores, além de dois fac-símiles de periódicos editados por mulheres anarquistas nos anos 1920 no Brasil e Argentina. O lançamento conta com bate-papo entre alguns dos colaboradores como Bruna Kury, Edith Derdyk, Fernanda Grigolin, Laura Daviña, Lucia Parra, Paula Monterrey e Samanta Colhado Mendes.

Identidade visual do evento

PORTO ALEGRE
Mulheres artistas, questões atuais – feminismo negro
Conversa, 8/3/2019, 15h, MARGS, Praça da Alfândega, s/nº | margs.rs.gov.br
Em celebração do Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março, o Núcleo Educativo do MARGS promove discussão sobre feminismo negro. O encontro tem participação de Izis Abreu, coordenadora do Núcleo de Curadoria do museu, e da jornalista Carol Anchieta, com mediação de Carla Batista. A entrada é gratuita.

The Living Room (2011), de Roderick Hietbrink (Foto: Pedro Ivo Trasferetti/ Fundação Bienal de São Paulo)

DIVERSAS
33ª Bienal de São Paulo – Afinidades Afetivas
Itinerâncias | 33.bienal.org.br
A 33ª edição da Bienal de São Paulo, que teve curadoria-geral de Gabriel Pérez-Barreiro, viaja a partir de março a sete cidades brasileiras e uma no exterior. O primeiro local a receber a mostra é Belo Horizonte, Minas Gerais, no Palácio das Artes, entre 9/3 e 2/6. Depois, a bienal segue a Campinas (SP), Vitória (ES), São José do Rio Preto (SP), Juiz de Fora (MG), Brasília (DF), Porto Alegre (RS) e Medellín (Colômbia). As exposições que circularão durante 2019 não replicam literalmente a montagem original, mas apresentam recortes específicos de obras e artistas.