Textão é o nome dado àquele texto relativamente grande que é compartilhado em redes sociais, na maioria das vezes motivado por extremo descontento. É usado para expor opiniões sobre diversos assuntos e tem potencial de viralizar ao ser compartilhado por quem concordar com o ponto de vista. Nas mãos das comunidades negras, feministas e LGBTQIA+, que historicamente tiveram suas vozes silenciadas, esse texto pode ser máquina de guerra contra sistemas de opressão. Apostando nesse poder mobilizador da palavra, a exposição Textão desafia os regimes excludentes e apresenta perspectivas diversas, em oposição à história única de pessoas cisgêneras, majoritariamente homens, brancos, heterossexuais e com alto poder aquisitivo.
A coletiva reúne obras de 50 artistas, pensadores e coletivos brasileiros no Museu da Diversidade Sexual, localizado no piso mezanino da Estação República do metrô de São Paulo. A seleção de trabalhos ficou por conta de um time curatorial formado pelas plataformas Explode!, Lastro e Lanchonete.org. “Nesse momento é sentida a necessidade de uma tomada de posição frente a um determinado fator social gerador de opressão”, escrevem em texto curatorial. Entre os artistas participantes estão Ariel Nobre, Eduardo Quintanilha, Hudinilson Jr., Mavi Veloso e Odarayá de Mello.
Serviço
Textão
De 6/11 a 12/1/2019
Museu da Diversidade Sexual
Estação República do metrô, piso mezanino
Rua do Arouche, 24
mds.org.br