Conteúdo audiovisual promove matérias de uma das maiores publicações de arte
Legenda: Vídeo sobre “arte pós-internet”, parte do acervo da Frieze Video
A intensidade do vento da Frieze ainda é intensa por aqui. Mas não estamos mais tratando da feira de arte inglesa, que já terminou alguns dias atrás. Estamos falando da revista que, como observou Amanda Sharp, diretora do evento, hoje é uma entidade diferenciada. O produto é valioso, principalmente seu site e, mais especificamente, a área chamada Frieze Video, repleta de curtas das mais diversas categorias, tais como: filmes produzidos por artistas, entrevistas, reportagens sobre novos espaços culturais, documentários, exposições, palestras, visita em estúdios, e outros.
No ar, um novo vídeo, Beginnings + Ends, que promove a matéria (só para assinantes, infelizmente) a respeito do que os editores alcunharam de “arte pós-internet” (na verdade, é sobre a contestada relação entre arte e novas tecnologias). Vieram a calhar as referências históricas, como o Experiments in Art and Technology (E.A.T.), grupo criado pelo artista Billy Klüver que incentivou vários projetos entre artistas e engenheiros; e o grupo alemão Zero, ligado ao Novo Realismo, movimento artístico fundado pelo artista Yves Klein.
O vídeo apresenta também pílulas da matéria especial, na qual foram convidados artistas e curadores para responder a questões do tipo: como as galerias se relacionam com essa forma de produção? Como a tecnologia pode auxiliar na demarcação entre o território estético e o latifúndio do branding? O que ocorre quando a atenção dos consumidores de arte é transformada em commodity?
Aplausos para a iniciativa.