É bem conhecida a ligação de escritores da geração beat com as práticas espirituais e filosóficas do oriente. Apesar de desenvolver considerações metafísicas de todas as ordens, o best-seller Zen e a Arte da Manutenção de Motocicletas, do beatnik Robert M. Pirsig, é pontuado por teses não materialistas, bem caras à famosa escola de tradição budista.
Até agora, a ligação foi pouco explorada em análises críticas de mais fôlego. O poeta e ensaísta Claudio Willer, ligado aos escritores beat no Brasil, percebeu tal lacuna e resolveu preenchê-la com o livro Os Rebeldes: Geração Beat e Anarquismo Místico (L&PM, 200 páginas, R$ 34,90). Resumidamente, é um ensaio sobre as viagens filosóficas e místicas de escritores como Allen Ginsberg, Gregory Corso, William Burroughs e, claro, Jack Kerouac.
O lançamento será no próximo dia 3 de Julho, quinta-feira, na livraria Martins Fontes (Avenida Paulista 509), a partir das 19h00.