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Postado em 23/11/2012 - 3:16
Contra-ataque ao império escravo
Giselle Beiguelman

O site Slavery Footprint mapeia seus padrões de consumo e calcula quantos escravos trabalham para você no mundo

Sem Slaver

Minas de carvão, olarias e fábricas nas regiões mais pobres da China operam ilegalmente, usando muito dos 150 milhões (estimados) de migrantes interiores como escravos. Matérias-primas da escravidão incluem acrílico, cashmere, carvão, algodão, ouro, grafite, couro, pedra calcária, linho, mercúrio, náilon, pérola, quartzo, silicone, seda, prata, estanho, tungstênio, lã, ferro-gusa, chumbo, lítio e poliéster.

Em Zâmbia, mulheres e crianças são exploradas em setores domésticos, agrícolas e têxteis do país, enquanto os homens são forçados a trabalhar em minas e em canteiros de obras. Nos Estados Unidos, de 14,5 mil a 17,5 mil são vítimas de tráfico humano a cada ano. A maioria é de mulheres e crianças forçadas a trabalhar na indústria do sexo. Matérias-primas de escravidão incluem cobre, milho, ouro, náilon, soja, calcário e propano.

Este é o raio X dos seus hábitos de consumo, segundo o site Slavery Footprint, que mapeia os produtos e padrões de alimentação, vestuário e nível de dependência de gadgets do visitante. O resultado da navegação pelo mapeamento é um número preciso e inalienável: quantos escravos trabalham para você. Ao final, você pode baixar o app Made in a Free World para delatar lojas suspeitas de empregar trabalho escravo em sua linha de fornecedores.