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Postado em 12/07/2013 - 3:00
Meninas e mulheres construindo a internet
Mariel Zasso

Segunda RodAda Hacker reúne em São Paulo mulheres que querem aprender a programar

Rodada

Legenda: Cartaz do projeto (reprodução). No grid, Ada Lovelace em uma ilustração inspirada pelo retrato criado por Alfred Edward Chalon para a Ada Initiative, que apóia tecnologias abertas e mulheres.

Para tentar reverter a ideia de profissões “mais femininas” ou “mais masculinas”, existem diversas iniciativas ao redor do globo incentivando a participação feminina nas ciências exatas, em especial na ciência da computação. Em São Paulo, no próximo dia 27, acontece a segunda RodAda Hacker, uma oficina de programação para web voltada especificamente para o público feminino. “A ideia é ter mais meninas e mulheres atuando não apenas como usuárias, mas como construtoras de projetos na web”, explica Daniela Silva, cofundadora do Transparência Hacker, que está à frente da organização desses encontros. E o melhor: não é preciso conhecimentos prévios de programação para participar.

A primeira RodAda Hacker aconteceu em maio – o nome é uma referência à mais antiga programadora do sexo feminino que ficou conhecida na história, Ada Lovelace (1815 a 1852) – e reuniu 30 alunas em São Paulo. Pessoas com diferentes níveis de conhecimento, desde aquelas que nunca tinham programado nada até algumas que queriam se aprofundar mais em determinada linguagem.

Daniela Silva é fellow da Ashoka Foundation e nos próximos três anos terá o apoio direto dessa rede para trabalhar por um objetivo especial: criar maneiras pra trazer meninas e mulheres mais perto da cultura hacker, para que elas conquistem mais autonomia, poder político e novas ferramentas para transformar o mundo.

Serviço:

Segunda RodAda Hacker SP

Dia 27/07 das 9h às 19h
Preço da oficina: R$85,00
Necessidades: levar computador com acesso à rede wireless
Não é necessário ter conhecimentos prévios de programação.

Local a confirmar.

Inscrições aqui.