Gravuras, pinturas, fotografias e objetos em acrílico homenageiam um ícone da ficção científica no bairro mais “pop” de São Paulo
Há 92 anos, o escritor checo Karel Čapek usava pela primeira vez na história a palavra robô para denominar as criaturas autônomas artificiais presentes na sua peça de teatro, R.U.R. – Rossum’s Universal Robots. De lá pra cá, eles invadiram nosso imaginário a ponto de se materializar realidade no dia-a-dia e nos mais diversos campos. E como não poderia deixar de ser, também na arte.
Em 2007, o fotógrafo e designer industrial Roberto Stelzer fundou a empresa Troyart, que desenvolve personagens e objetos. Dois anos depois, seus personagens ganharam forma no livro-objeto “Coloriage 3D – Robot Factoy”, publicado pela editora francesa Mon Petit Art. Daí em diante, os robôs viraram seus parceiros constantes, tema de criações – e objeto de prêmios! – em livros para colorir e montar, workshops, mostras e exposições fotográficas e até contos infantis.
A partir de hoje (1/12), a galeria Mezanino, no bairro Liberdade, em São Paulo, abre as portas para o artista Roberto Stelzer, que apresenta na exposição Robografia parte de seu percurso exploratório na construção de imagens, transparências e camadas de significados nessa viagem conduzida pela figura do robô. Em gravuras, pinturas, fotografias e esculturas de diferentes dimensões, precisão e imprecisão, cálculo e gesto, homem e máquina se misturam.
Uma nova série de gravuras em pequenos formatos, com matrizes em acrílico recortadas a laser. Uma nova série de pinturas em tinta acrílica de grandes dimensões. Fotografias impressas em chapas de acrílico. Robôs recortados a laser, no tamanho médio do ser humano. Tudo muito colorido, pop e contemporâneo, como a diversidade humana que você vai encontrar no entorno da galeria.
A exposição Robografia fica em cartaz até dia 22 de dezembro.
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