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Instalação Eu, Você e a Lua (2015), de Tunga (Foto: Reprodução)
Postado em 07/06/2016 - 6:59
Tunga imortal
Art Basel 2016 apresenta instalação do artista brasileiro que morreu no dia 6 de junho
Ana Abril

Esse ano ficará conhecido como um dos mais fúnebres da história da arte devido à morte de numerosas figuras importantes da música e da cultura. Um dos principais representantes da arte contemporânea brasileira, Tunga, passou a fazer parte desta trágica lista na segunda-feira, dia 6 de junho.

O primeiro artista a ter uma obra contemporânea no museu do Louvre é considerado um visionário das artes. Tunga experimentou com os materiais, com as ideias e com as linguagens. Foi considerado um alquimista do século 21. Contudo, o artista vai e a obra fica.

A Art Basel 2016, que acontece entre 13 e 19 de junho na Suíça (de 13 a 15, a feira é só para convidados), acolhe uma instalação do brasileiro realizada em 2015: Eu, Você e a Lua. Os materiais naturais da peça, como madeira petrificada e cristal de quartzo, se entrelaçam com os sintéticos, como o couro e o gesso. Suas formas destacam a simbologia dos elementos – neste caso, o dedo humano que aponta para pedras e toras. Na obra, o natural e o artesanal, o funcional e o alegórico e o velho e novo se fundem, representando a linguagem artística de Tunga.

A instalação é exibida na Unlimited, seção curatorial da feira suíça, que nesta edição engloba 80 projetos, incluindo esculturas, pinturas, vídeos, instalações em grande escala e performances ao vivo. Eu, Você e a Lua é apresentada pelas galerias Luhring Augustine (Nova York), Franco Noero (Turim) e Millan (São Paulo).

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