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Still de Azougue Nazaré, de Tiago Melo (Foto: Divulgação)
Postado em 17/02/2022 - 10:01
Agenda para Adiar o Fim do Mundo (16 a 23/2)
Confira alguns destaques da programação artsy da semana
Da Redação

Cinema de Fachada no Pontal
Nos dias 19 e 20/2, das 19h às 23h, o Museu do Pontal realiza a projeção de quatro filmes – dois longas e dois curtas – na parede de trás do edifício. O público confere shows da VJ Luv e o DJ Alexiz BcX, a exibição dos curtas Tuã Ingugu (Olhos D’Água), de Daniela Thomas, e Ilha do Ferro de Tiago Melo, e dos longas Eduardo e Mônica, de René Sampaio, e Azougue Nazaré de Tiago Melo. Ainda, nesse período, as seis exposições em cartaz no Museu permanecem abertas à visitação até as 22h30. ”A experiência audiovisual amplia para o público a percepção das obras de arte, e pensando nisso incluímos nas exposições vários filmes relativos aos artistas e sua produção”, explicam, os diretores Lucas Van de Beuque e Angela Mascelani. Retirada gratuita de ingressos pelo Sympla. Não perca!

Antonio Bokel (Foto: Maritza Caneca/Divulgação)

ABERTURAS
Contradições Geométricas, de Antonio Bokel
A convite do Solar Meninos de Luz, projeto que oferece educação integral para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, nas comunidades do Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, zona sul do Rio de Janeiro, o artista carioca abre individual, em 25/2, com cerca de 14 obras sobre as geometrias e estéticas urbanas. ”Seu olhar é atento às estéticas urbanas. Trata-se de uma produção que busca dar visibilidade a forma e cor, traduzindo a liberdade alcançada pela experiência e intuição”, escreve Isabel Sanson Portella, no texto curatorial. Na Galeria de Arte Solar. Entrada gratuita.

Detalhe do políptico Sem título (2021), de Rosilene Fontes (Foto: Divulgação)

Diagnóstico da Cigarra, de Rosilene Fontes
”O título da mostra faz menção ao momento que me dei conta da dificuldade em ouvir o som desse inseto, dependendo do lado que repousasse minha cabeça ao travesseiro. A deficiência passou inaudita até que, aos 21 anos de idade, recebi o diagnóstico de irreversível perda auditiva no ouvido esquerdo, e, no direito, depois dos 30.”, conta a artista mineira. Capacitismo e surdez são assuntos da individual de Fontes, em cartaz no Centro Cultural Correios São Paulo a partir de 23/2. As 20 obras em exibição resgatam a experiência da perda da audição por parte da artista, que mistura relatos de outras pessoas surdas a seu próprio processo de diagnóstico, convidando o público a engajar-se na tomada de consciência de suas capacidades sensoriais e suas aspirações pessoais. Entrada gratuita.

Detalhe de Mata das Bromélias, de Luiza Gottschalk (Foto: Edouard Fraipont/Divulgação)

Clareira, de Luiza Gottschalk
A mostra, no Museu Nacional da República, reúne 22 pinturas de grandes dimensões criadas entre 2019 a 2022. Segundo a artista, ”são obras que retratam de forma orgânica a mata onde passei a infância, com tons e seres ainda presentes na imaginação”. Ainda, Gottschalk apresenta instalação, composta por milhares de folhas coletadas na floresta da Serra da Mantiqueira, cobrindo o chão em um espaço de 11 x 4 metros de diâmetro. Curadoria de Denise Mattar. Abertura em 25/2.

Sem título (2004), de Teneu (Foto: Divulgação)

EM CARTAZ
Horizontes Ressonantes
A abstração como modo de leitura do mundo é fio condutor da mostra, em cartaz na Galeria Raquel Arnaud. Com trabalhos em diferentes suportes, nos quais a obra se revela no espaço a partir do momento em que é observada, propõe-se abordar novos planos e perspectivas, explorados de modo peculiar pelos artistas reunidos, como Elizabeth Jobim, Ding Musa, Julio Villani , entre outros, e pela forma como ressoam em cada espectador. Em cartaz até 5/3.

Still de Saxa Loquuntur, de Maura Grimaldi (Foto: Divulgação)

ONLINE
Saxa Loquuntur
Durante os meses de Fevereiro e Março, a Kinoscope exibe o novo curta-metragem de Maura Grimaldi. O filme narra, em forma de diálogo, o encontro entre duas mulheres que, enquanto buscam entrelaçar interesses e estabelecer uma relação de intimidade, demonstram a atração pelo universo geológico. O projeto toma emprestado conceitos da geologia para criar lentamente, assim como as pedras, uma ficção. Texto-correspondência assinado por Maura Grimaldi e Leandro Muniz.

Composição 12 (1962), de Rubem Valentim (Foto: Acervo Masp/Doação Ana Dale, Antonio Almeida e Carlos Dale Junior)

INSCREVA-SE
Masp Pesquisa
Estão abertas as inscrições no programa de pesquisa do Museu de Arte Assis Chateaubriand, que visa promover a especialização e a capacitação profissional de pesquisadores interessados em estudar as coleções e história da instituição. São distribuídas até dez bolsas de estudo de duração de seis meses, nove meses e um ano, para a realização de pesquisas sobre artes visuais, objetos e documentação iconográfica, bibliográfica e de arquivo, conservadas no acervo do museu. Até 14/4, os candidatos, com mestrado, doutorado, ou pós-doutorado, podem fazer sua inscrição pelo site do MASP.