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Paxiwa_watasára Miráitá (Foto: Divulgação / Denilson Baniwa)
Postado em 14/02/2022 - 3:13
Denilson Baniwa conversa com lideranças indígenas mulheres
Eliane Potiguara, Renata Tupinambá e Maial Paiakan Kayapó são entrevistadas em residência editorial na seLecT
Da redação

Paxiwa_Watasára Miráitá, série de entrevistas do artista Denilson Baniwa com Eliane Potiguara, Renata Tupinambá e Maial Paiakan Kayapó conta a história do ativismo indígena no Brasil pela voz de três de suas maiores lideranças.

Em Paxiúba: Uma Gente que se Move (tradução para o português do título em idioma nheengatu), realizado durante Amazônia: Uma Residência Editorial, parceria da seLecT com a Pro Helvetia, Baniwa aborda trânsitos, deslocamentos e diásporas indígenas. Acesse a íntegra das entrevistas na seLecTV e em edição especial do podcast ceLesTe.

Renata Tupinambá, jornalista e poeta, fala sobre as relações entre feminismo e ativismo indígena, sobre as raízes da etno comunicação e sobre como essas redes foram formativas para a nova geração de influencers indígenas digitais.

Eliane Potiguara, escritora e professora, fala sobre sua infância nos morros e ruas do Rio de Janeiro, sobre a diáspora dos povos Potiguara e da sua luta na formação de organizações e movimentos de mulheres indígenas, como o Grumin. “O Grumin é uma concepção, um pensamento, uma filosofia de mulheres que precisam sair da invisibilidade e ir para o empoderamento dela, tanto como alma, espírito, como força de mulher guerreira, como mãe, avó, professora”, diz ela.

Eliane Potiguara

Já a entrevista com Maial Paiakan, artista formada em Direito pela Universidade de Tocantins e mestranda pela Universidade do Pará, é fundamental para o entendimento da função da arte na resistência e na luta indígena.

Maial Paiakan

Em suas trajetórias, Maial, Renata e Eliane colocam em primeiro plano a linhagem matriarcal e os conhecimentos aprendidos com a avó e a mãe para a conexão com seus povos originários.